Após ataques no último domingo 8 na Esplanada dos Ministérios - no Palácio do Planalto, Congresso e STF (Supremo Tribunal Federal), e desrespeito aos três Poderes, movimentos sindicais e populares se reuniram em todo o país com o objetivo de discutir as iniciativas de vigilância e mobilização social em defesa da democracia.
Um dia após a invasão e depredação do patrimônio público, na segunda-feira 9 manifestantes em mais de 100 cidades no Brasil e no exterior, saíram às ruas em defesa da democracia e pela punição dos responsáveis pelos crimes praticados.
Em reunião realizada no início da semana, com o Fórum das Centrais Sindicais, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Coalizão Negra por Direitos e Convergência Negra, ficou definido também a importância em construir, em diálogo com lideranças dos três Poderes e demais organizações da sociedade civil, um ato de desagravo da sociedade civil brasileira em defesa da democracia e do Estado de direito, com data a ser definida.
"É fundamental manter o estado de vigilância e mobilização para proteger a população, validar o governo eleito pelo voto popular e pedir a punição dos responsáveis pelos ataques às instituições. Para isso, temos de intensificar o diálogo com a população e a classe trabalhadora nas redes e nas ruas, esclarecendo sobre a importância da democracia e alertando contra ameaças golpistas."
Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região
