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Banco do Brasil

Funcionários cobram do BB ampliação de prazo para pagamento dos caixas e cumprimento de acordos firmados

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Funcionários cobram do BB ampliação de prazo para pagamento dos caixas e cumprimento de acordos firmados

Na tarde da última quarta-feira (22), representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniram com o banco, em Brasília, para tratar do andamento das questões acordadas na campanha salarial e das pendências em aberto, com destaque para a situação dos caixas.

O principal ponto discutido foi o prazo de manutenção do pagamento do adicional dos caixas. O banco sinalizou inicialmente que o salário seria reduzido a partir de fevereiro, o que gerou forte mobilização da Comissão, que cobrou que os salários sejam mantidos enquanto não houver uma solução definitiva para a questão.

"É inadmissível que o BB não garanta aos trabalhadores a permanência em seu município. O movimento sindical negociou e garantiu avanços e aumento salarial dos funcionários. O BB não poderia aproveitar essa situação para promover mudanças tão abruptas nas vidas desses funcionários que atuam na linha de frente atendendo a população que mais precisa. É um enorme desrespeito aos funcionários e aos clientes", afirma Antonio Netto, dirigente do Sindicato dos Bancários de SP e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB).

Além disso, a Comissão reforçou a necessidade de ampliar as vagas para assistentes, garantindo que nenhum atendimento seja comprometido, e a abertura de um canal para reavaliação dos cálculos de incorporação salarial, especialmente para os trabalhadores que têm 10 anos ou mais de atuação na função de caixa.

"Os funcionários que não receberam o comunicado do banco para incorporação da gratificação de função de caixa devem procurar imediatamente o Sindicato. Já recebemos muitas reclamações de colegas que entendem fazer jus à incorporação, mas o banco não considerou parte do tempo em banco incorporado ou em substituição. Solicitamos em mesa que o banco reavaliasse esses cálculos", conclui Netto.

Outro ponto crítico levantado foi o descumprimento do programa Talento e Oportunidade (TAO), que deveria garantir critérios claros e objetivos na seleção para vagas. Segundo relatos, os critérios estão sendo definidos de forma subjetiva pelos gerentes, o que prejudica a transparência e aumenta a insatisfação dos funcionários.

A reunião abordou ainda a situação dos supervisores de atendimento que tinham jornada de 6 horas e não querem migrar para a nova função de especialista, com salário próximo e jornada de 8 horas.

Os representantes do banco se comprometeram a levar as reivindicações à diretoria e prometeram uma devolutiva na próxima semana, quando novas reuniões deverão ocorrer para tratar do tema.

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