São Paulo - A categoria bancária é composta atualmente por cerca de meio milhão de trabalhadores espalhados em todo o território nacional. Desse total, por volta de 142 mil empregados, de bancos privados e públicos, estão na base do Sindicato que abrange São Paulo, Osasco e outros 15 municípios da região.
Para definir sua diretoria, a entidade – que completa 91 anos em abril – realiza eleições a cada três anos. O pleito que vai determinar a gestão 2014/2017 começa a ser definido nesta terça 11, na assembleia que vai eleger os integrantes da Comissão Eleitoral responsável por organizar e conduzir todo o processo. Será a partir das 19h, na Quadra (Rua Tabatingüera, 192, Sé), conforme edital publicado na Folha Bancária nº 5.735 de 4 e 5 de fevereiro e no jornal Agora São Paulo do dia 6 de fevereiro.
Segundo o estatuto, essa comissão deverá ser integrada por no mínimo três e no máximo cinco bancários, os quais não poderão concorrer por nenhuma das chapas que vierem a se inscrever para a disputa do pleito. Posteriormente, cada chapa inscrita poderá indicar um representante para também integrar esse grupo.
“A nossa eleição tem proporção e importância comparável a muitos municípios brasileiros. São milhares de votantes distribuídos por centenas de locais de trabalho de agências e complexos administrativos”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “A cada eleição, a entidade se fortalece. É esse verdadeiro exercício da democracia e transparência que faz com que nosso Sindicato seja cada vez mais forte, tornando-se um dos maiores do país e da América Latina. Por isso é importante que todos compareçam na assembleia.”
Lutas e conquistas – O Sindicato tem a responsabilidade de destinar seus recursos na organização dos empregados na luta por melhores condições de trabalho, maiores salários e uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.
Resultado dessa organização é que a categoria assegurou ao longo de sua história a jornada de seis horas, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de amplitude nacional, PLR sem IR, licença-maternidade de 180 dias, vale-cultura e abono assiduidade, entre muitos outros avanços.
“As conquistas são resultado da participação e da confiança da categoria na entidade. Mobilização constante que se confunde com a história do Brasil, como a luta por Diretas Já, anistia e redemocratização do país. É uma categoria que não abre mão de protestar por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária. Por isso é tão vitoriosa”, completa Juvandia.
Credenciamento – Somente sindicalizados podem participar da assembleia e é necessário se credenciar no local. Para isso, o sócio deve ter em mãos documento de identificação (com foto) e carteirinha do Sindicato ou holerite.
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Redação - 10/2/2014
