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São Paulo – O Citibank (EUA) e o UBS (Suíça) terão de pagar indenizações no total de US$ 25 milhões (equivalentes a R$ 71 milhões) por terem sido usados para movimentar quantias desviadas pelo ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP-SP). O ressarcimento do Citibank será no valor de US$ 15 milhões, e o do UBS, no montante de US$ 10 milhões.
A decisão é fruto de acordo dos bancos com o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo e prevê que parte das indenizações destinadas ao município (US$ 22,6 milhões) seja usada prioritariamente na criação do Parque Augusta, na rua homônima, em São Paulo. Mas como a desapropriação da área pode custar mais de R$ 100 milhões, os recursos poderão ser aplicados na instalação de creches.
Além do valor destinado à prefeitura, US$ 1,1 milhão será destinado à Fazenda Estadual, que sustenta o Ministério Público. O valor de US$ 1 milhão será usado para financiar perícias judiciais, e US$ 300 mil serão depositados no Fundo Estadual de Interesses Difusos.
Os bancos aceitaram pagar as indenizações em troca da garantia de que não serão alvo de ações judiciais. De acordo com o Ministério Público, as instituições financeiras poderiam ser acusadas de negligência porque a família Maluf movimentou em contas dos bancos cerca de US$ 250 milhões que foram desviados de obras públicas. As indenizações correspondem a 10% desse total.
O acordo ainda depende de aprovação do Conselho Superior do Ministério Público e da Justiça estadual.
Redação, com informações da Folha de S. Paulo – 18/2/2015
A decisão é fruto de acordo dos bancos com o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo e prevê que parte das indenizações destinadas ao município (US$ 22,6 milhões) seja usada prioritariamente na criação do Parque Augusta, na rua homônima, em São Paulo. Mas como a desapropriação da área pode custar mais de R$ 100 milhões, os recursos poderão ser aplicados na instalação de creches.
Além do valor destinado à prefeitura, US$ 1,1 milhão será destinado à Fazenda Estadual, que sustenta o Ministério Público. O valor de US$ 1 milhão será usado para financiar perícias judiciais, e US$ 300 mil serão depositados no Fundo Estadual de Interesses Difusos.
Os bancos aceitaram pagar as indenizações em troca da garantia de que não serão alvo de ações judiciais. De acordo com o Ministério Público, as instituições financeiras poderiam ser acusadas de negligência porque a família Maluf movimentou em contas dos bancos cerca de US$ 250 milhões que foram desviados de obras públicas. As indenizações correspondem a 10% desse total.
O acordo ainda depende de aprovação do Conselho Superior do Ministério Público e da Justiça estadual.
Redação, com informações da Folha de S. Paulo – 18/2/2015