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São Pauloi - O Banesprev passou a administrar desde janeiro deste ano três novos planos previdenciários com 925 assistidos, conhecidos como "caixinhas", do Meridional. A trajetória até esse desfecho vitorioso para os aposentados do banco adquirido pelo Santander em 2000 foi longa.
Em 2010, a fiscalização da Previc comunicou ao Santander que o banco estava atuando irregularmente como patrocinador e administrador em três caixas assistências, com 1,1 mil participantes, sem autorização legal, através de complementação de aposentadorias e pensões. A exigência foi que a empresa tinha que os transferir para um plano de previdência complementar.
Após escolher o Banesprev para abrigar os participantes, a instituição financeira estabeleceu um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), junto à Previc, sem a participação dos sindicatos, visando inclusive que os novos participantes fossem excluídos das assembleias de participantes, o que contraria o estatuto da caixa de assistência. Para piorar, propôs a compra dos direitos previdenciários de pessoas que, em média, estão próximas de 80 anos de vida. Poucos aceitaram vender seus benefícios.
"Após várias intervenções da representação conquistamos isonomia para todos, com o direito de poderem participar das referidas assembleias, e ainda, incluímos no regulamento dos planos, cláusula do edital de privatização do Banco Federal, dando mais tranquilidade para os participantes", lembra o secretário-geral da Afubesp e conselheiro deliberativo eleito do Banesprev, Walter Oliveira.
Noroeste - Mais três novos planos de previdência, com aproximadamente 5 mil participantes oriundos do Banco Noroeste, também deverão ser administrados pelo Banesprev durante o corrente ano.
"Agora restam apenas os participantes do SantanderPrevi, que ainda estão sendo administrados por uma entidade virtual, sem transparência e governança, para serem incorporados ao nosso Fundo Previdenciário, que é exemplo no sistema de previdência complementar brasileiro", comenta Oliveira. "Que sejam todos muito bem vindos!".
Afubesp - 24/2/2016
Em 2010, a fiscalização da Previc comunicou ao Santander que o banco estava atuando irregularmente como patrocinador e administrador em três caixas assistências, com 1,1 mil participantes, sem autorização legal, através de complementação de aposentadorias e pensões. A exigência foi que a empresa tinha que os transferir para um plano de previdência complementar.
Após escolher o Banesprev para abrigar os participantes, a instituição financeira estabeleceu um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), junto à Previc, sem a participação dos sindicatos, visando inclusive que os novos participantes fossem excluídos das assembleias de participantes, o que contraria o estatuto da caixa de assistência. Para piorar, propôs a compra dos direitos previdenciários de pessoas que, em média, estão próximas de 80 anos de vida. Poucos aceitaram vender seus benefícios.
"Após várias intervenções da representação conquistamos isonomia para todos, com o direito de poderem participar das referidas assembleias, e ainda, incluímos no regulamento dos planos, cláusula do edital de privatização do Banco Federal, dando mais tranquilidade para os participantes", lembra o secretário-geral da Afubesp e conselheiro deliberativo eleito do Banesprev, Walter Oliveira.
Noroeste - Mais três novos planos de previdência, com aproximadamente 5 mil participantes oriundos do Banco Noroeste, também deverão ser administrados pelo Banesprev durante o corrente ano.
"Agora restam apenas os participantes do SantanderPrevi, que ainda estão sendo administrados por uma entidade virtual, sem transparência e governança, para serem incorporados ao nosso Fundo Previdenciário, que é exemplo no sistema de previdência complementar brasileiro", comenta Oliveira. "Que sejam todos muito bem vindos!".
Afubesp - 24/2/2016
