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Os integrantes do Economus, responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), têm de estar atentos e mobilizados para evitar que arquem com a maior parte do déficit de R$ 511 milhões no Plano C.
Em reunião realizada na quinta-feira 2, convocada pela diretoria do Economus, representantes do Sindicato e de associações de funcionários foram novamente informados sobre a situação delicada do fundo de pensão e apresentaram a necessidade de haver aporte – do banco e dos assistidos – para sanear as contas do Plano C. Sendo que a cobrança aos participantes já foi aprovada pela diretoria e conselhos Deliberativo e Fiscal, e pode começar em março.
O diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga, participou da reunião e critica a medida que está sendo imposta pelo Economus. Ele argumenta que, além de penalizar os participantes, poupa o Banco do Brasil de discutir a situação com seriedade.
“O Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa em 2008 e passou à condição de patrocinador do Economus. Com isso ganhou a prerrogativa de indicar todos os diretores eleitos, metade dos conselheiros Deliberativo e Fiscal, além de possuir o voto de Minerva. Ou seja, em todo esse tempo deu as cartas na gestão do Economus sem consulta aos participantes. Tudo era ‘pintado’ como exemplo de administração. Agora usa esse controle que tem no Economus para tentar impor essa conta aos trabalhadores”, critica o dirigente sindical. “O problema só veio à tona em meados do ano passado em função de uma determinação de órgão regulador, a Previc, de que tem de haver equacionamento quando fundos de pensão apresentam déficit.”
João Fukunaga destaca que os trabalhadores ainda estão pagando um aporte cobrado pelo Economus em 2006. “Esse novo socorro gerará uma nova cobrança aos trabalhadores e ainda deixará em descoberto 40% do déficit. Uma medida tapa buraco, pois esse restante poderá ser cobrado no futuro dos assistidos”, explica o dirigente sindical. “Ou seja, se não houver mudança na composição das diretorias, assegurando que os funcionários tenham representantes eleitos na direção, para garantir uma gestão compartilhada – da forma como é na Previ e na Cassi – é possível que esses aportes não tenham fim.”
Reação – O Sindicato está averiguando medidas a serem tomadas para barrar mais essa cobrança dos assistidos e, nos próximos dias, marcará plenária para discutir formas de mobilização com os trabalhadores. “É essencial que todos participem desses debates para que encontremos solução que não penalize os trabalhadores e garanta plena sustentabilidade ao Eonomus”, diz Fukunaga, acrescentando que no encerramento da Campanha 2016 o BB se comprometeu a instalar uma mesa temática para discutir o Economus. “Até agora isso não foi feito e precisamos pressionar o BB para que abra processo urgente de negociação. Queremos que o compromisso seja honrado.”
Em reunião realizada na quinta-feira 2, convocada pela diretoria do Economus, representantes do Sindicato e de associações de funcionários foram novamente informados sobre a situação delicada do fundo de pensão e apresentaram a necessidade de haver aporte – do banco e dos assistidos – para sanear as contas do Plano C. Sendo que a cobrança aos participantes já foi aprovada pela diretoria e conselhos Deliberativo e Fiscal, e pode começar em março.
O diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga, participou da reunião e critica a medida que está sendo imposta pelo Economus. Ele argumenta que, além de penalizar os participantes, poupa o Banco do Brasil de discutir a situação com seriedade.
“O Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa em 2008 e passou à condição de patrocinador do Economus. Com isso ganhou a prerrogativa de indicar todos os diretores eleitos, metade dos conselheiros Deliberativo e Fiscal, além de possuir o voto de Minerva. Ou seja, em todo esse tempo deu as cartas na gestão do Economus sem consulta aos participantes. Tudo era ‘pintado’ como exemplo de administração. Agora usa esse controle que tem no Economus para tentar impor essa conta aos trabalhadores”, critica o dirigente sindical. “O problema só veio à tona em meados do ano passado em função de uma determinação de órgão regulador, a Previc, de que tem de haver equacionamento quando fundos de pensão apresentam déficit.”
João Fukunaga destaca que os trabalhadores ainda estão pagando um aporte cobrado pelo Economus em 2006. “Esse novo socorro gerará uma nova cobrança aos trabalhadores e ainda deixará em descoberto 40% do déficit. Uma medida tapa buraco, pois esse restante poderá ser cobrado no futuro dos assistidos”, explica o dirigente sindical. “Ou seja, se não houver mudança na composição das diretorias, assegurando que os funcionários tenham representantes eleitos na direção, para garantir uma gestão compartilhada – da forma como é na Previ e na Cassi – é possível que esses aportes não tenham fim.”
Reação – O Sindicato está averiguando medidas a serem tomadas para barrar mais essa cobrança dos assistidos e, nos próximos dias, marcará plenária para discutir formas de mobilização com os trabalhadores. “É essencial que todos participem desses debates para que encontremos solução que não penalize os trabalhadores e garanta plena sustentabilidade ao Eonomus”, diz Fukunaga, acrescentando que no encerramento da Campanha 2016 o BB se comprometeu a instalar uma mesa temática para discutir o Economus. “Até agora isso não foi feito e precisamos pressionar o BB para que abra processo urgente de negociação. Queremos que o compromisso seja honrado.”