Em vez de defender os interesses dos associados da Cassi nas reuniões preparatórias para as negociações com o Banco do Brasil, o diretor eleito, Luiz Satoru, tem enviado representantes em seu lugar.
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Na última reunião preparatória, realizada com as entidades do funcionalismo, o preposto de Satoru foi o gerente da Unidade Cassi de Brasília, Mário Tavares. Na ocasião, Tavares foi o único a defender a proposta apresentada pelo banco no último dia 25, avaliando-a como “boa”. Satoru e Tavares são ligados e fundadores do autodenominado Grupo MAIS, que se mostra alinhado aos interesses do banco.
As entidades representativas dos trabalhadores que participam das negociações com o banco foram unânimes em rejeitar a proposta, porque seu conteúdo pouco difere daquela rejeitada por 70% dos associados no final do ano passado. A proposta mantém a criação do voto de minerva a favor do banco na diretoria, a cobrança por dependentes penalizando mais quem ganha menos e, sobretudo, os aposentados.
“Parece que o representante do diretor ainda não entendeu que os associados rejeitaram massivamente a proposta. Dizer na reunião com as entidades que a proposta não é ruim defendendo o patronal só confirma o que sempre denunciamos: os integrantes do Grupo MAIS estão trabalhando para o banco. Basta constatar o resultado das votações na diretoria e conselho deliberativo que foram desempatadas com voto do Sergio Faraco [conselheiro]”, afirma João Fukunaga, da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
“É importante frisar que, ao contrário de Satoru, o diretor eleito Humberto Almeida acompanha todas as negociações pessoalmente, vem apoiando o posicionamento das entidades e defende os interesses dos associados”, ressalta Fukunaga.