Com a reestruturação promovida em 2016, o Banco do Brasil centralizou em escritórios especializados todos os gerentes PJ locados nas agências de varejo. Com essa mudança, o banco chegou a perder até 51% da carteira de crédito de clientes micro e pequena empresa. A fim de retomar o mercado, o banco está fazendo movimento inverso e realocando esses gerentes nas agências.
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O problema disso é a falta de informações. “O banco não está sendo transparente, não sabe quem fica nos polos e quem vai para as agências. O superintendente não está sendo claro em nenhum momento. O gerente regional diz que está conversando com os gerentes de relacionamento, só que, segundo relatos, também não está respondendo as dúvidas, o que está deixando preocupados os bancários envolvidos na movimentação”, afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
Esse projeto foi divulgado há mais de 20 dias e desde então o Sindicato vem cobrando do banco respostas para as dúvidas surgidas.
Os bancários terão do dia 5 ao dia 6 para concorrer a vagas nas agências.
Com a mais nova reestruturação anunciada pelo banco – que resultará em aumento salarial apenas para os diretores provenientes do mercado financeiro , mas implicará em redução salarial para diversos cargos –, o movimento sindical conseguiu garantir que os bancários que estão saindo da PJ e indo para o varejo mantenham o mesmo salário, pois concorrerão para funções em lateralidade.
“A incompetência administrativa da gerência regional afeta bancários, clientes e também o Banco do Brasil. O Sindicato cobra da direção do banco e da Super PJ respostas sobre as mudanças no modelo de atendimento e instauração de processo negocial, visando a garantia dos direitos dos bancários, o bom atendimento aos clientes, assim como a própria solidez do Banco do Brasil”, afirma.