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Incompetência da gerência regional afeta Banco do Brasil e funcionários

Linha fina
Em meio a informações insuficientes, banco vai voltar a locar nas agências gerentes PJ que haviam sido centralizados em escritórios especializados; bancários terão do dia 5 ao dia 6 para concorrer a vagas nas agências e Sindicato cobra há dias respostas para as dúvidas surgidas com essa movimentação
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Foto: Mauricio Morais

Com a reestruturação promovida em 2016, o Banco do Brasil centralizou em escritórios especializados todos os gerentes PJ locados nas agências de varejo. Com essa mudança, o banco chegou a perder até 51% da carteira de crédito de clientes micro e pequena empresa. A fim de retomar o mercado, o banco está fazendo movimento inverso e realocando esses gerentes nas agências. 

Sindicalize-se e fortaleça a luta em defesa dos direitos dos bancários

O problema disso é a falta de informações. “O banco não está sendo transparente, não sabe quem fica nos polos e quem vai para as agências. O superintendente não está sendo claro em nenhum momento. O gerente regional diz que está conversando com os gerentes de relacionamento, só que, segundo relatos, também não está respondendo as dúvidas, o que está deixando preocupados os bancários envolvidos na movimentação”, afirma o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. 

Esse projeto foi divulgado há mais de 20 dias e desde então o Sindicato vem cobrando do banco respostas para as dúvidas surgidas. 

Os bancários terão do dia 5 ao dia 6 para concorrer a vagas nas agências. 

Com a mais nova reestruturação anunciada pelo banco – que resultará em aumento salarial apenas para os diretores provenientes do mercado financeiro , mas implicará em redução salarial para diversos cargos –, o movimento sindical conseguiu garantir que os bancários que estão saindo da PJ e indo para o varejo mantenham o mesmo salário, pois concorrerão para funções em lateralidade. 

 “A incompetência administrativa da gerência regional afeta bancários, clientes e também o Banco do Brasil. O Sindicato cobra da direção do banco e da Super PJ respostas sobre as mudanças no modelo de atendimento e instauração de processo negocial, visando a garantia dos direitos dos bancários, o bom atendimento aos clientes, assim como a própria solidez do Banco do Brasil”, afirma.

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