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Contra metas abusivas, Sindicato retarda abertura de agência

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Protesto foi realizado nesta sexta-feira 19, na agência Sete de Abril, no centro da capital paulista, e também fez o debate da importância da Caixa 100% Pública e da sua função social
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Foto: Seeb/SP

Nesta sexta-feira 19, o Sindicato promoveu protesto na agência Sete Abril da Caixa, no centro da capital paulista, retardando a abertura da unidade contra as metas abusivas impostas aos empregados, em plena pandemia, pela direção do banco público. Uma situação que adoece os trabalhadores da Caixa. Durante a atividade, dirigentes sindicais também dialogaram com a população sobre a importância da Caixa 100% Pública e da sua função social, alertando para a importância da sociedade se mobilizar contra o fatiamento e privatização aos pedaços, que o governo federal tenta promover na Caixa. 

“Este protesto faz parte de uma grande mobilização nacional, que não para por aqui. Não aceitaremos a imposição de metas desumanas, em plena pandemia, que adoecem o empregado da Caixa, já extremamente sobrecarregado. São inúmeras as denúncias de assédio moral, incluindo pressões absurdas para a abertura de agências mesmo sem a devida higienização contra a Covid-19, assim como trabalhadores adoecidos trabalhando para cumprir metas por pressão da chefia”, critica o dirigente do Sindicato e empregado da Caixa, Renato Perez. 

Agência tem abertura atrasada contra assédio e cobrança de metas

“É importante que o trabalhador denuncie qualquer tipo abuso para o cumprimento de metas. Nós vendemos nossa força de trabalho para o banco, não a nossa saúde física e mental. O sigilo é garantido”, orienta o dirigente. 

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Além do protesto na agência Sete de Abril, o Sindicato promoveu uma mobilização nas redes sociais, com um tuitaço com as hashtags #CaixaValorizeOEmpregado, #MetasDesumanasNão e #MexeuComACaixaMexeuComOBrasil.  

Caixa 100% Pública

Durante o protesto, dirigentes do Sindicato também dialogaram com a população sobre a importância da Caixa 100% Pública, da sua função social, e da sociedade se mobilizar contra o fatiamento e privatização aos pedaços que o governo federal tenta promover na Caixa. 

“Dialogamos sobre o desmonte da Caixa, promovido pelo governo federal, que tenta vender o banco aos pedaços, o que levaria à precarização do atendimento à população e ao enfraquecimento do papel social exercido pelo banco público, que opera importantes programas como o Bolsa Família; o Minha Casa Minha Vida, que está sendo desmantelado pela atual gestão; e, agora na pandemia, o pagamento do auxílio-emergencial”, relata o presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros 

“Manter a Caixa 100% Pública e contratar mais empregados para a Caixa significa um melhor atendimento para a população, significa mais Caixa para o Brasil e para os brasileiros. Mas também significa reduzir a sobrecarga de trabalho e o assédio moral, além de proporcionar melhores condições de trabalho. As lutas em defesa da Caixa 100% Pública, dos direitos dos empregados e pelo fortalecimento do papel social do banco público são indissociáveis”, conclui Leonardo. 

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