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Covid-19: Banco do Brasil não respeita distanciamento na área de teleatendimento

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Foto da CRBB, com funcionários trabalhando sem distanciamento

O Banco do Brasil não está respeitando o distanciamento de 1 metro entre uma bancada de trabalho e outra na CRBB (Central de Relacionamento do BB), área de teleatendimento do banco. O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região esteve no local e constatou que os funcionários estão ocupando baias vizinhas (veja foto acima), o que significa menos de 1 metro de distância, como determina o próprio Manual do Trabalho Presencial do BB, que contém as medidas de segurança e prevenção à covid-19.

O Sindicato enviou ofício ao banco cobrando, em caráter de urgência, o respeito ao distanciamento. No documento, enviado no dia 22 de janeiro, a entidade sugere que, entre um trabalhador e outro, o banco deixe uma baia vazia. E que caso, ao fazer isso, não haja bancadas suficientes para todos, que o BB coloque o excedente em home office, priorizando para isso os trabalhadores com comorbidades e, em segundo lugar, os que coabitam com pessoas com comorbidades, e depois os demais colegas.

O BB respondeu, apenas no dia 1º de fevereiro, que a situação na CRBB estava de acordo com a portaria 14 do governo federal, de 20 de janeiro de 2022, a qual determina que, na impossibilidade de a empresa manter o distanciamento, os pontos fixos de trabalhado poderiam ficar lado a lado, desde que os trabalhadores usassem máscaras cirúrgicas ou de pano.

“O que estamos questionando ao banco é esta 'impossibilidade'. Então é impossível para o Banco do Brasil colocar parte de seus funcionários em home office? É realmente impossível?”, questiona o dirigente sindical Getúlio Maciel, da Fetec-CUT/SP e integrante da Comissão Executiva dos Funcionários do BB (CEBB).

“Na verdade a resposta do banco é uma vergonha! Claro que o BB teria total condições de adotar o trabalho remoto para uma parcela dos trabalhadores da área. Não o faz por má vontade e descaso com a saúde de seus funcionários em mais este momento crítico da pandemia. Não faz porque segue as determinações negacionistas do governo Bolsonaro, que inclusive editou a tal portaria 14, recentemente, indicando máscaras de pano e cirúrgicas, materiais que os especialistas consideram insuficientes para a proteção contra a variante ômicron, muito mais contagiosa”, acrescenta.

Getúlio informa que o Sindicato está contestando essa “impossibilidade” e verificando as questões jurídicas envolvidas.

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