Em reunião realizada na última quarta-feira 16, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, por meio da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú, cobrou do banco soluções e maior agilidade quanto as demandas apresentadas pela representação dos trabalhadores em 2021.
Entre os temas abordados na reunião, estão a alteração no GERA; o grande número de demissões na pandemia, inclusive de PCDs; assédio moral; fechamento de agências; e o aumento de casos de Covid-19.
“Reivindicamos uma modelo de negociação, uma postura do Itaú mais eficiente. Com a proposta de encaminhamentos e soluções na próxima reunião”
Sergio Francisco, dirigente do Sindicato e bancário do Itaú
Banco de horas negativas
O Sindicato cobra do Itaú a abertura de negociação para ampliação do prazo de compensação das horas negativas, que termina em agosto, já que um grande número de trabalhadores não terá condições de compensá-las.
GERA
A representação dos trabalhadores expôs, mais uma vez, o grande número de reclamações dos bancários com o aumento da cobrança por metas e do assédio moral, e cobra do Itaú negociação sobre o tema.
Fechamento de agências
A COE apontou uma inconsistência entre o número de agências fechadas apontado no balanço do banco e o levantamento feito por sindicatos de todo o país.
O Itaú se comprometeu a rever esta questão e dar um retorno aos trabalhadores.
Agências digitais
Devido ao grande número de denúncias e reclamações por parte dos trabalhadores de agências digitais, o Sindicato cobrou do Itaú esclarecimentos sobre os procedimentos adotados.
O banco se comprometeu a analisar a situação e marcar reunião entre o movimento sindical e os responsáveis pelas agências digitais, de forma que os problemas sejam solucionados o mais breve possível.
PDV
O Itaú anunciou um PDV (Programa de Demissão Voluntária) nessa quinta feira 17. As regras serão comunicadas pelo banco em breve.
