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Bancários do Basa protestam contra a lateralidade

Linha fina
Sindicato dos Bancários do Pará foi para a frente da matriz do banco protestar contra a nova diretoria
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São Paulo - A nova direção do Banco da Amazônia (Basa), que ainda não completou um mês, está dando provas de que não veio trazer melhorias para o funcionalismo e sim dar continuidade a gestão autoritária e truculenta do ex-presidente Abidias Junior.

A atual direção divulgou a nova política para as substituições de comissionados, por outro comissionado de mesmo nível hierárquico, que se ausentarem temporariamente de suas funções. Prática conhecida como lateralidade.

"Na prática, não é isso que acontece, quem acaba substituindo o comissionado é um funcionário subordinado do mesmo setor sem ganhar nada a mais por isso, a única coisa que ele ganha é trabalho em dobro. Queremos que o sr. Valmir Rossi mude essa política e valorize seus trabalhadores, e não dê continuidade a gestão do ex-presidente que oprimiu e massacrou os trabalhadores”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Para protestar contra essa medida, o Sindicato dos Bancários do Pará foi para a porta do banco denunciar e convocar os trabalhadores do Banco da Amazônia para derrubar a lateralidade dentro da instituição.

Os diretores do Sindicato e funcionários do Basa, Rômulo Weyl e Marco Aurélio Vaz, estiveram presentes no ato e manifestaram a indignação de todo o funcionalismo.

“Além de termos uma das piores remunerações dos bancos federais, a direção deste banco não dá oportunidades para que os bancários sejam preparados por seus gestores para futuramente assumirem os cargos. O Banco da Amazônia simplesmente joga no peito tamanha responsabilidade e se der alguma coisa errada, o bancário sem experiência para assumir tal função terá que responder. Não é a toa que a rotatividade dentro do banco é grande, nada mais é do que a insatisfação dos trabalhadores. Se essa direção não negociar, nós vamos procurar a justiça”, ressalta Rômulo Weyl.

“O Banco da Amazônia quer apenas reduzir custos da empresa às custas de nós trabalhadores. Assim que o Sindicato tomou conhecimento do comunicado sobre a lateralidade já informou a sua assessoria jurídica que busca providências e imediatamente enviou ofício solicitando reunião com a presidência para discutir o assunto, mas ainda não obteve resposta”, esclarece Marco Aurélio Vaz.

Próximos passos – O Sindicato também quer ouvir a opinião do funcionalismo do Banco da Amazônia sobre a lateralidade, para que juntos, possam construir novas ações políticas e mecanismos legais que barrem essa mais nova investida contra os trabalhadores.

Para isso, o Sindicato dos Bancários do Pará, convoca os empregados do banco, especialmente aqueles que estão em situação de substituição de comissionados, para uma reunião nesta quarta (6), às 18h, na sede do Sindicato – Rua 28 de setembro, 1210 – Reduto (entre Doca e Quintino).


Bancários PA - 27/3/2013

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