São Paulo – O Santander se negou a assumir responsabilidade de pagamentos e direitos trabalhistas dos cerca de 70 funcionários da terceirizada TMS/Tellus, prestadora de serviços para o banco. A empresa entrou em processo de falência e exigiu que os funcionários assinassem o aviso prévio, cumprido até 8 de março.
Após o fim do aviso prévio, os trabalhadores foram encaminhados para fazer a homologação, mas, segundo a diretora executiva do Sindicato e funcionária do Santander Maria Rosani, o endereço não existia.
“Esses trabalhadores estão vivendo uma situação de total desrespeito a seus direitos. Estão desprotegidos, sem poder sacar fundo de garantia, verbas rescisórias e direito de dar entrada no seguro desemprego. Todavia, o banco, corresponsável pela situação uma vez que é o contratante da Tellus, não quer assumir a responsabilidade”, ressalta a dirigente, que já entrou em contato com representantes do Santander.
Segundo a dirigente, o Sindicato estuda medidas para fazer com que o banco cumpra o seu papel de responsabilidade solidária e responda por todos os direitos trabalhistas.
Acompanhamento – Desde o início, o Sindicato está acompanhando o desrespeito com os terceirizados. Em fevereiro, após serem surpreendidos com a notícia de que teriam de assinar o aviso prévio, cumprindo oito horas diárias da jornada até 1º de março ou seis horas diárias até o dia 8, como prevê a CLT (Consolidação das leis Trabalhistas), os funcionários denunciaram a situação ao Sindicato.
Na ocasião, já haviam sido informados de que corriam o risco de não receberem o salário referente a março, além de não terem direito à rescisão de contrato, ficando sem o fundo de garantia e seguro desemprego, assegurados por lei.
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Redação – 13/3/2013
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Banco se recusa a pagar a funcionários da falida TMS/Tellus direitos trabalhistas
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