São Paulo – Alguns bancários que não estavam na agência ou concentração quando representantes passaram para colher os votos na terça ou quarta 25 e 26, primeiros dias da eleição do Sindicato, tiveram nessa quinta outra chance.
No Banco do Brasil do Complexo São João, três urnas já percorreram todos os 20 andares do prédio e os 10 pisos do antigo Cacex, também na Rua Líbero Badaró, mas ainda faltava gente para participar.
Sérgio Nin (foto), por exemplo, votou na quinta 27 O funcionário do BB acha importante ter a oportunidade: “Quem faz o Sindicato são os bancários. A gente tem que se conscientizar, se sindicalizar e fazer valer nossa vontade na hora da negociação com os banqueiros”, afirmou.
“O importante é ser bem representado na hora de uma negociação”, opinou André Pereira Melo, que trabalha há oito anos no Bradesco. Ele também aproveitou a segunda passagem dos mesários na agência da Paulista para exercer seu direito e se surpreendeu quando os representantes da eleição foram até sua sala para receber o voto. “Poxa, vocês vieram aqui só para colher o meu voto?”, comemorou, ao saber que era o único da lista de associados naquela agência que ainda não havia votado.
Longe – Nem a distância restringiu o direito de participação dos trabalhadores. Urnas e mesários saíram da Quadra do Sindicato nessa quinta-feira rumo a Pirapora do Bom Jesus. O município da base territorial está a cerca de 54 quilômetros do centro da capital. O objetivo: recolher o voto de dois bancários em uma agência do Santander (foto ao lado)e um da Caixa.
Histórias que ilustram a fala da coordenadora da Comissão Eleitoral, Aline Molina, na abertura do processo eleitoral no dia 25. “Na paz e na democracia desejamos que o direito do bancário prevaleça. É importante que todos participem desse momento democrático.”
Gisele Coutinho e Mariana Castro Alves - 27/3/2014
Linha fina
Urnas vão às mais distantes cidades ou retornam a unidades onde só falta um voto a ser colhido em nome dos princípios democráticos que regem o Sindicato
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