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
De acordo com a gestão, a primeira onda do processo teria início nesta mesma quinta 10, na matriz da Caixa, em Brasília, sob o argumento de aumentar a eficiência e fortalecer o banco. Serão deslocados 570 funcionários para as filiais, principalmente os da área operacional. Ainda não é certo se todos perderão função, pois muitos mudarão a sua, mas a Caixa garantiu que não haverá fechamento de agências e que elas deverão ser fortalecidas com as transferências.
O diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa Dionísio Reis criticou as decisões tomadas ‘a portas fechadas’, dizendo que isso nunca funcionou. Por isso, cobra que haja diálogo, aumentando a eficiência da gestão e o respeito aos trabalhadores.
“Esperamos que a Caixa garanta interlocução nos próximos passos, evitando boataria e a ansiedade. Vamos visitar na nossa base todas as áreas atingidas e consultar quem realmente conhece o banco, os empregados”, cobrou Dionísio.
A Caixa revelou que criou uma área na matriz para ajudar na realocação. Disse, ainda, que terá agentes para auxiliar no processo de mudança. Em relação à questão salarial, confirmou o asseguramento estendido para dois meses além do prazo normal, além da incorporação para quem tiver 10 anos na mesma função.
Os representantes questionaram sobre os empregados de retaguarda (Girets) e a Caixa garantiu que eles serão fortalecidos. “Serão realocados para a Centralizadora do Tratamento de Imagem (CTDI), indo para as próprias agências e para as filiais”, explicou Dionisio.
Os bancários podem denunciar qualquer movimento fora da normalidade, e sem o devido diálogo, pelo 3188-5200 ou clicando aqui (escolha o setor "site"). O sigilo é garantido.
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> Caixa parada, trabalhadores em movimento
Essa fase deve terminar em 15 de abril e, em seguida, haverá um prazo para a reestruturação nas filiais. O banco se comprometeu a comunicar, ainda na quinta 10, todos os setores sobre a mudanças e a dialogar com as entidades os prazos e alterações. Outras reuniões para discutir pontos levantados pelo movimento devem ocorrer antes da mesa permanente de negociação marcada para 14 de abril. Nela, deverão ser apresentradas respostas para o adiantamento odontológico, melhoria do Saúde Caixa e outras questões pendentes.
William De Lucca – 10/3/2016
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