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Reestruturação: não aceitaremos redução da Caixa

Linha fina
O Sindicato vai para reunião com a direção do banco e não aceitará fechamento de unidade e perda salarial dos empregados
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São Paulo – Representantes dos empregados foram chamados para uma reunião com a presidenta da Caixa, Miriam Belchior, onde lhes será apresentada a reestruturação que a direção do banco pretende implantar. Já de antemão, os bancários afirmam que não vão aceitar retrocessos nas já combalidas condições de trabalho. Será na quinta-feira 10, em Brasília.

Dentre os possíveis pontos mais críticos, os empregados destacam o fechamento de agências e perda de funções, especialmente para os caixas e o pessoal das Girets, a retaguarda.

"É inadmissível o fechamento de agências. A Caixa tem de crescer, contratar, abrir mais unidades, para cumprir seu papel social de ampliar o crédito e ajudar o país a crescer", afirma Dionisio Reis, diretor executivo do Sindicato que estará presente na reunião.

O dirigente acrescenta que "não tem o menor cabimento a perda de função de caixas. Eles têm de ser valorizados. Estão na linha de frente, atendendo a sociedade brasileira. Precisam de melhores condições de trabalho". O mesmo vale para a retaguarda. "Nas Girets, é urgente a necessidade de melhora nas condições de trabalho. A direção sabe, concorda e estamos avançando. Não há sentido em uma reversão agora".

Lucro - A reunião será realizada dois dias depois de a Caixa anunciar lucro de R$ 7,2 bilhões no ano passado, alta de 0,9% em relação ao ano anterior. Um dos motivos é o aumento de 5,9% na base de correntistas e poupadores, o que gera mais trabalho para os bancários.

Outro dado que torna injustificável qualquer prejuízo para os empregados é a receita obtida com prestação de serviços e tarifas. Sozinha, cobre todas as despesas com pessoal e ainda sobra "troco".

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André Rossi – 9/3/2016

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