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MB COM A PRESIDENTA - Por que a violência contra a mulher ainda persiste?

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Não adianta criar leis de combate à violência contra a mulher, se a sociedade insiste na educação machista. Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato, comenta que os casos de violência por conta de machismo derivam em partes da maneira como a sociedade educa suas crianças, dos valores que lhes são passados. Já para Amanda Claro, advogada e membra da Rede Feminista de Juristas, o feminismo no Brasil é mais que uma luta por valores, tratara-se de uma luta por direitos. A advogada Amanda Claro, lembrou que na Escandinávia, onde as igualdades são estabelecidas e respeitadas como igualdade de salário, licenças maternidade e paternidade para o casal, o índice de violência contra a mulher é altíssimo mesmo sendo num país de primeiro mundo. Já Patrícia Mannaro, ressalta que o Brasil cria as regras mas, não consegue oferecer um suporte para que as leis possam ser de fato aplicadas. E cita o caso da Lei Maria da Penha em que se estabelece proteção à mulher, mas a sociedade continua educando as crianças para serem machistas. Ela defende ainda que é preciso discutir gênero nas escolas, quebrar paradigmas na educação, caso contrário, a sociedade irá sempre criar uma machista para futuramente tentar mudar o estragou. A edição que foi ao ar na segunda, 20, teve como pauta: porque a violência contra a mulher ainda persiste. MB com a Presidenta - O programa de webtv do Sindicato vai ao ar todas as segundas-feiras, às 20h, com transmissão ao vivo pelo canal do youtube da TV dos Bancários (TVB), site do Sindicato e facebook. O MB com a Presidenta é um programa de entrevistas, conduzido pela presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que aborda assuntos de interesse dos bancários, dos direitos dos trabalhadores e de cidadania. DADOS DO 180 - A Central de Atendimento à Mulher (180) fez 749.024 atendimentos em 2015. Foram, em média, 2.052 por dia. O número é 54,4% superior a 2014, com 485.105 atendimentos. Desde a sua criação, em 2005, a Central já registrou 4,8 milhões de atendimentos. Do total de atendimentos de 2015, 10,23% (76.651) corresponderam a relatos de violência, dos quais 58,86% foram cometidos contra mulheres negras. Entre os relatos, 50,16% corresponderam à violência física; 30,33% à violência psicológica; 7,25% à violência moral; 2,10% à violência patrimonial; 4,54% à violência sexual; 5,17% a cárcere privado; e 0,46% ao tráfico de pessoas. Isso mostra que embora no país haja leis importantes no combate a violência, principalmente contra a mulher como a Lei Maria da Penha e o Feminicídio, as sociedades ainda está não educada para entender e fazer valer essas legislações. MB com a Presidenta, Violência contra a Mulher, Feminicídio, Lei Maria da Penha, MB com a Presidenta, webtv dos bancários, SP bancários, Momento Bancário, Dia Internacional da Mulher, Feminismo, Machismo, Legislação a favor da mulher
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