São Paulo – Mais demissões injustas no Itaú. Desta vez, seis funcionários da Gerência de Implantação e Manutenção de Equipamentos de Automação Bancária (Gimea), área do ITM, foram mandados embora no dia 15 de março. “A superintendente da área alegou que era porque eles não atingiram os resultados esperados. Acontece que esses trabalhadores não tiveram o feedback sobre suas performances em 2016, como costuma ocorrer em outras áreas do banco. O certo seria que eles tivessem esse retorno, para poderem avaliar no que teriam de melhorar. Não houve isso, portanto, os desligamentos foram injustos”, afirma o diretor do Sindicato Rodrigo Pires.
O dirigente conta, inclusive, que uma das funcionárias sofreu assédio moral no dia da demissão. “Um coordenador da área ficou seguindo a trabalhadora enquanto ela arrumava suas coisas para ir pra casa. Não deixou que ela almoçasse e ela teve que levar a marmita. E chegou ao cúmulo de ficar esperando por ela na porta do banheiro. Um desrespeito.”
O Sindicato já entrou em contato com a área de Relações Sindicais do Itaú e cobrou a reintegração. “O Itaú tem de acabar com essa onda de demissões. Só no ano passado, o banco extinguiu 2.610 postos de trabalho. E isso com um lucro de R$ 22,150 bilhões. É inadmissível que com um lucro desse tamanho, o Itaú devolva desemprego ao país”, critica Rodrigo.
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Superintendente do Itaú alegou que eles não atingiram os resultados esperados; Sindicato já cobrou do banco a reintegração e lembra que os bancários não tiveram feedback sobre suas performances em 2016
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