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Chapéu
Caixa

Sindicato exige realocação de empregados a agências

Linha fina
Superintendente regional da Penha se compromete a transferir bancários para as unidades sob sua subordinação que enfrentarem lotação devido aos saques das contas do FGTS; bancários devem denunciar caso acordo não seja cumprido
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Seeb-SP

São Paulo – O Sindicato arrancou o compromisso da Superintendência Regional Penha da Caixa de realocar empregados para agências com maior fluxo de atendimento devido aos saques das contas inativas do FGTS. A garantia foi dada nesta terça-feira 21 a representantes dos empregados pela superintendente responsável por 71 unidades bancárias espalhadas por bairros da zona leste de São Paulo, cidades da região metropolitana da capital paulista e municípios do interior.

Os empregados devem informar ao Sindicato caso o compromisso não seja cumprido por meio do canal de denúncias Assuma o Controle ou pelo WhatsApp da entidade (97593-7749). O sigilo do denunciante é absoluto. 

Para reforçar a urgência de mais bancários para o atendimento, os dirigentes sindicais expuseram na reunião as mais de 200 assinaturas recolhidas da população em menos de uma hora durante protesto deflagrado na agência Guaianases no dia 14 de março. O ato integrou a campanha nacional dos empregados da Caixa "Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil".

Bancários que quiserem contribuir com a campanha recolhendo assinaturas podem fazer o download do abaixo-assinado e entregar a um dirigente sindical. 

Os dirigentes levaram outros problemas relatados pelos bancários. As metas, que permanecem as mesmas durante o período de saques das contas inativas do FGTS foi um dos assuntos. A superintendente reforçou que o foco deve ser o atendimento da população que pretende retirar o dinheiro.

As audioconferências, que estariam sendo feitas todos os dias, às vezes mais de uma vez ao dia, foi outro ponto abordado.  “Além de adoecedora, essa prática é contraproducente porque a cobrança dos resultados são feitas sem o tempo suficiente para a realização do trabalho”, critica Chico Pugliesi, dirigente sindical e empregado da Caixa. 

A superintendente reconheceu que o procedimento é equivocado e contraproducente, e garantiu que não irá se repetir. 

As cobranças por WhatsApp foi outro ponto. Os dirigentes lembraram que a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários proíbe a cobrança de resultados via celular pessoal. A superintendente afirmou que o aplicativo só é utilizado para comunicação, e somente até as 19h, horário orientado pela Caixa para o fechamento das unidades. 

“O Sindicato vai continuar acompanhando a rotina profissional nas agências, e os empregados devem denunciar aos dirigentes ou aos canais da entidade qualquer fato diferente dos discutidos ou afirmados na reunião”, reforça Chico Pugliesi.

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