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Por WhatsApp, Faraco ataca entidades representativas

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Presidente do Conselho Deliberativo da Cassi, que reiteradamente coloca interesses do banco a frente dos interesses dos associados, classificou representação dos trabalhadores do BB como intransigente por se opor à proposta do BB
Imagem Destaque
Charge: Márcio Baraldi

Mais uma vez, o Presidente do Conselho Deliberativo da Cassi, Sérgio Faraco, mostra que o seu comprometimento é com os interesses do banco e não com os associados. Em mensagens enviadas para um grupo de WhatsApp, Sérgio Faraco faz uma defesa quase emocionada do banco e classifica as entidades representativas dos trabalhadores como intransigentes, pelo simples fato de se oporem a proposta do BB para a Cassi.

“Faraco realmente é um aliado de primeira hora do BB. Temos que reconhecer a sua extrema lealdade para com o banco. Entretanto, ele ignora que quem o elegeu, na mesma chapa de Satoru, foram os associados da Cassi, que esperavam que ele atuasse em favor dos seus interesses. Ao invés disso, prefere atacar as entidades representativas dos funcionários”, critica o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga. 

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Fukunaga lembra que Faraco não tem nem mesmo condições de avaliar a postura das entidades como intransigente, uma vez que não participa das negociações. “Quem vai para as negociações são os diretores da Cassi". 

De acordo com João, postura intransigente é a do banco, que repetiu praticamente a mesma proposta que já havia sido rejeitada pelo corpo social. Na votação, as entidades representativas lideraram a campanha pelo não. Do outro lado, Faraco e o diretor Satoru apoiaram a proposta, realizando até mesmo campanha junto com o banco. “O BB perde na consulta ao corpo social, repete a proposta e tenta enfiá-la goela abaixo dos associados. E, para o Faraco, nós, das entidades representativas, que somos os intransigentes?”, questiona.

“Faraco faz parte do Grupo Mais e Semente da União, que atuam notoriamente na defesa dos interesses do banco, haja vista as mensagens enviadas por ele no WhatsApp, a defesa da proposta do banco feita por Mário Tavares em reunião preparatória e a postura do próprio diretor Satoru, que se porta como representante dos bancos e não dos associados. Quando nos coloca como intransigentes é pelo simples fato de estarmos ao lado dos associados. Realmente, quando se trata de defender o associado e a Cassi, somos intransigentes. Temos lado, e diferente do Grupo Mais e Semente da União, esse lado é o dos trabalhadores. Eles que se tornaram o terceiro e decisivo voto em favor do banco”, conclui João.

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