O Sindicato tem recebido - desde que foi anunciada a antecipação de feriados municipais da capital paulista para o período entre 26 de março e 1 de abril - diversas reclamações de gerentes gerais de agências do Bradesco, que são cargo de confiança e não registram ponto, sobre a ausência de compensação para o trabalho nestas datas.
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“Faz um ano que estamos trabalhando, nos expondo ao vírus diariamente, com aumento abusivo de metas e cobranças constantes. E, agora, iremos trabalhar cinco feriados seguidos sem nenhum tipo de compensação e com um número reduzido de funcionários na agência, o que acaba por aumentar o trabalho presencial. Não é justo”, diz um dos gerentes que procuraram o Sindicato.
A entidade entrou em contato com o banco cobrando que estes profissionais tenham folgas, ou forma justa de compensação, para cada dia trabalhado nos feriados antecipados.
“O gerente de agência possui uma enorme responsabilidade e muitas vezes não é reconhecido pelo banco como um trabalhador celetista como tantos outros da rede. Se não tiverem folgas para cada dia trabalhado em feriado antecipado, estarão sendo penalizados justamente pelo cargo que ocupam”, enfatiza a diretora do Sindicato e bancária do Bradesco Erica de Oliveira.
“Cobramos do banco que apresente, o quanto antes, uma solução justa para a situação destes gerentes”, acrescenta.
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Todos os demais bancários do Bradesco que estiverem trabalhando e registram jornada, presencialmente ou em home office, receberão hora extra durante o feriado prolongado antecipado. As unidades funcionarão com 30% do quadro de funcionários, que atenderão casos emergenciais dos clientes, e os departamentos terão um contingente mínimo para demandas urgentes.
