O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região é contrário à abertura do Programa de Adequação dos Quadros (PAQ) no Banco do Brasil, anunciada nesta segunda-feira 7, para 300 funcionários da direção geral.
“Os resultados astronômicos apresentados pelo BB em 2021 são fruto de uma gestão do enxugamento do quadro de funcionários e do número de agências, submetendo àqueles que são mantidos a pressões cada vez maiores para alcançar as metas”, observa o diretor do Sindicato e coordenador da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), João Fukunaga, ao se referir ao lucro de R$ 21 bilhões, alcançado pela instituição no ano passado. “Esses resultados também afetam os clientes, que precisam superar filas cada vez maiores nos atendimentos. Por isso, defendemos mais contratações, e não a redução do quadro de funcionários”, completou.
Fukunaga ainda lembrou que os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de aliviar o déficit gerado pela demanda de atendimento.