O Sindicato dos Bancários de São Paulo reuniu-se com o Ouribank para apresentar alguns dos relatos sobre condições de trabalho e assédio; e tratar sobre dúvidas relacionadas ao pagamentos da PLR de anos anteriores, controle de jornada de trabalho e questionamentos relacionados ao regime de teletrabalho. A reunião foi realizada na tarde de quarta-feira 13.
Assédio
Nos últimos quatros meses, o Sindicato vem recebendo queixas de funcionários demitidos e, sobretudo, dos ativos, apontando posturas inadequadas de gerentes e gestores que caracterizam assédio.
O banco tomou nota dos relatos e informou que já tinha conhecimento de algumas dessas reclamações. Para alguns casos, inclusive, o banco afirmou que já havia tomado algumas medidas.
Dados os novos registros levados pelo Sindicato, a instituição financeira afirmou que repudia qualquer comportamento inadequado. Diante da gravidade dos fatos, a empresa se comprometeu ainda a apurar internamente e a dar resposta para todas as denúncias, objetivando um ambiente de trabalho mais saudável.
Pagamento da PLR
Em face de dúvidas sobre os valores pagos a título de PLR em anos anteriores, como os exercícios de 2021 e 2022, o Sindicato apresentou questionamentos e solicitou esclarecimentos sobre os cálculos que resultaram na cifra creditada aos funcionários à época.
O banco se comprometeu a levantar os dados e a dar uma resposta.
Controle de jornada
O Sindicato solicitou informações sobre como é feito o controle da jornada de trabalho; e se todos os funcionários registram o ponto. Isto porque a entidade recebeu reclamações de que alguns trabalhadores estariam sendo contratados em cargos de confiança, de forma clara a burlar a legislação para não pagar horas extras.
Segundo as denúncias, esses trabalhadores ocupam funções como assistentes e analistas juniores, que não possuem nenhuma independência e autonomia para os trabalhos.
Teletrabalho
Bancários denunciaram ao Sindicato que colegas estavam sendo privilegiados no regime de teletrabalho. Hoje não há regra definida sobre esta modalidade de trabalho no Ouribank. O banco se comprometeu a apresentar uma solução.
O Sindicato pediu que o banco dê retorno sobre todas essas questões em um prazo de até 15 dias.
“Foi uma reunião longa, mas os representantes do Ouribank se mostram preocupados em resolver os problemas apresentados e levantados por meio de denúncias. Valorizamos o espaço de diálogo com a direção do banco, uma conduta importante para a resolução de conflitos”, ressalta Marcelo Gonçalves, diretor do Sindicato.
“É importante que os bancários se mantenham próximos e unidos e em contato permanente com o Sindicato, e continuem relatando os problemas no Canal de Denúncias do Sindicato, que garante o sigilo absoluto do denunciante, e se mantenham sindicalizados. As mensalidades dos associados garantem a sustentação da entidade na busca pela resolução de conflitos no ambiente de trabalho e pela ampliação de direitos”, acrescenta o dirigente.
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