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Clima tenso no CAT e ITM do Itaú Unibanco

Linha fina
Bancários das concentrações denunciam terceirização, demissões e pressão por metas abusivas
Imagem Destaque

São Paulo - O clima nas concentrações do CAT e do ITM, ambas do Itaú Unibanco, está carregado de muita tensão. Representantes dos trabalhadores vêm recebendo denúncias de pressão para o cumprimento de metas, ameaça de demissões, assédio moral, entre outros problemas.

No Departamento Crédito Consignado PF, no ITM, os trabalhadores receberam a notícia de que o setor será terceirizado até julho e os 95 funcionários serão realocados para outras áreas.  “Estamos reivindicando que o processo seja interrompido, pois é uma área essencial para o banco e, portanto, a terceirização configura uma irregularidade”, afirma o dirigente sindical Antonio Soares.

Ainda no ITM, a principal queixa dos empregados é a falta de restaurante e a tentativa do banco de retirar o transporte entre a estação Vila Madalena do Metrô e o local. “Essa linha foi uma conquista dos trabalhadores e não pode ser retirada. Se houve aumento na demanda, em vez de descobrir um santo para cobrir outro, o Itaú pode disponibilizar mais ônibus para melhor atender os empregados, pois o local é de difícil acesso”, completa Soares.

CAT – A situação no CAT não é diferente. Os bancários relatam que o ambiente está péssimo devido às demissões que ocorrem a todo momento. O Sindicato está questionando a direção do Itaú. “Além das demissões, os trabalhadores expressam preocupação também com a terceirização. O clima está tenso”, afirma o diretor do Sindicato Sérgio Francisco.


Carlos Fernandes - 16/4/2012

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