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Há 92 anos na luta pelos direitos dos trabalhadores

Linha fina
Aniversário do Sindicato, no dia 16, será comemorado no Coreto da Praça Antonio Prado, no centro de São Paulo, lembrando conquistas de mais de nove décadas e luta permanente por direitos
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São Paulo – O Sindicato comemora 92 anos nesta quinta-feira 16. São mais de nove décadas de uma história de luta, cheia de conquistas, e todos os bancários estão convidados para cortar o bolo e celebrar mais um ano de muita mobilização a cerca das demandas da categoria.

Um show com a cantora Adriana Moreira e seu repertório de sambas, jongos, congadas e batuques contra o preconceito marca a data. Haverá o tradicional bolo e o Parabéns! Tudo no coreto da Praça Antônio Prado (em frente à sede do Sindicato, na Rua São Bento, 413, Centro), a partir do meio-dia da quinta-feira. 

História de luta – Nos tempos da aprovação de seu estatuto, em 1923, a principal reivindicação dos bancários era pela melhoria das condições sanitárias por conta da grande incidência de tuberculose à época. Na década de 1930, foi a redução da jornada de trabalho para seis horas a conquista mais comemorada.

Em 1934, a primeira greve, e daí pra frente muitas manifestações: a participação feminina começou na categoria em 1957, os bancários passaram pelos anos de chumbo da década de 1960, lutando pela liberdade e pela retomada da entidade que chegou em 1979. Na década de 1980 ajudaram a construir o novo sindicalismo, exigiram o fim da intervenção nos sindicatos e estiveram nas ruas, pelas Diretas Já. Como estão nas ruas hoje, junto com outros trabalhadores, lutando pelo fortalecimento da democracia sempre ameaçada, contra o projeto 4330 da terceirização, pela preservação dos direitos.

A categoria bancária conta hoje com uma das melhores e mais consolidadas convenções coletivas da classe trabalhadora brasileira, que engloba em nível nacional conquistas como vales refeição e alimentação, 13ª cesta, licença-maternidade de seis meses, abono assiduidade, auxílio-creche/babá, plano de saúde para casais homoafetivos, auxílio-educação na maioria dos bancos, os melhores acordos de PLR, entre outras conquistas.

Se há muito o que comemorar, a luta pela manutenção desses direitos e por novos avanços segue, não pode parar. E ela só faz sentido com o bancário ao lado do Sindicato.


Redação – 13/4/2015

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