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Chapéu
Resistência

Protestos em defesa dos bancos públicos nesta quinta

Linha fina
Dirigentes sindicais promovem manifestações em frente a unidades do Banco do Brasil e da Caixa Federal para denunciar à população o desmonte destas instituições; protesto também servirá para reforçar a importância da greve geral em 28 de abril
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Arte: Linton Publio

São Paulo – Unidades do Banco do Brasil e da Caixa Federal, na capital e em Osasco, serão alvo de manifestações do Sindicato na quinta-feira 20, Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos.

Além de denunciar o processo de desmonte das instituições financeiras públicas, o ato objetiva dialogar com trabalhadores sobre a greve geral de 28 de abril convocada pela CUT e demais centrais sindicais contra a retirada de direitos e as propostas de reformas trabalhista e da Previdência do governo Temer.

A participação da categoria bancária na greve geral foi decidida em assembleias em dezenas de locais de trabalho, envolvendo 15.613 bancários, dos quais 82% votaram pela adesão à paralisação.  

“As situações do Banco do Brasil e da Caixa Federal são muito similares. Ambos passam por um processo de desmonte que implica em fechamento de agências, redução de quadro por meio de plano de demissões voluntárias e reestruturações que visam  reduzir o número de cargos comissionados”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga. “Para denunciar todos esses ataques à população e dialogar com o maior número de trabalhadores para construirmos uma forte greve geral em 28 de abril é que realizaremos esse protesto nacional.”      

Cartilha – Nas manifestações, os dirigentes sindicais distribuirão a cartilha Em Defesa dos Bancos Públicos, elaborada pelo Sindicato. O objetivo é reforçar quão importantes são essas instituições para o desenvolvimento do país

A cartilha destaca, por exemplo, que o Banco do Brasil e o BNB (Banco do Nordeste do Brasil) são responsáveis por 70% do volume dos créditos concedidos para a agricultura familiar. Já a Caixa Federal tem participação superior a 2/3 do mercado de crédito imobiliário.

“Temos de aumentar a participação popular na defesa também dos bancos públicos, da mesma forma que está havendo em relação aos ataques às aposentadorias e aos direitos trabalhistas. Por isso vamos ampliar a mobilização e nos preparar para dar uma sonora resposta ao governo Temer: nenhum direito a menos!”, acrescenta o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Dionísio Reis.

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