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Chapéu
Nas alturas

Bradesco lucra R$ 6,2 bilhões no 1º trimestre

Linha fina
Resultado representa crescimento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2018 e de 7% comparado com o ultimo trimestre de 2018; e indica que existe espaço para se fazer justiça e incluir todos os funcionários no PDE
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Foto: Mauricio Morais

O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 6,2 bilhões no 1º trimestre de 2019, crescimento de 22,3%, em relação ao mesmo período de 2018 e de 7% comparado com o último trimestre do ano passado. Já o retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 20,5%, com aumento de 1,9 p.p. em doze meses.

Em 12 meses, o Bradesco teve saldo positivo de 1.563 contratações. As despesas de pessoal também cresceram 7,2% no período, atingindo R$ 5,0 bilhões. De acordo com o banco, essa elevação está relacionada com “efeitos do acordo coletivo de 2018/2019 (reajuste de 5%) e à evolução do quadro de funcionários, em sua maioria alocados nas áreas de negócios”. O banco também criou o PDE (Prêmio por Desempenho Extraordinário), antiga reivindicação dos bancários. Entretanto, só são elegíveis ao programa gerentes de agências, gerentes administrativos e gerentes da área comercial.

“O lucro do Bradesco mostra claramente que existe espaço para se fazer justiça e incluir todos os funcionários no PDE, uma vez que todos colaboram para o resultado. Temos de levar em conta que somente com o que arrecada com serviços e tarifas, receita que cresceu 7,2% em doze meses, o banco cobre em 128,4% suas despesas com pessoal”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do Bradesco, Alexandre Bertazzo.

> Sindicato cobra PDE para todos

Em 12 meses, o Bradesco fechou 114 agências.

Outros números 

A carteira de crédito do banco apresentou crescimento de 12,7% em doze meses e 3,1% no trimestre, atingindo R$ 548,3 bilhões.

As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 12,6% em relação a março de 2018, chegando a R$ 200,2 bilhões. Os segmentos com maior destaque para PF foram o crédito pessoal (alta de 23,4%), crédito consignado (alta de 18,2%), financiamento imobiliário (alta de 15,6%) e o CDC/LEASING Veículos (alta de 14,1%).

Já as operações com pessoas jurídicas (PJ) alcançaram R$ 348,1 bilhões, crescimento de 12,7% em doze meses. A principal alta ocorreu nas operações com grandes empresas (14,5%), enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas cresceu 8,5%.

O índice de inadimplência superior a 90 dias reduziu 1,13 p.p em doze meses, ficando em 3,27%. Desde o pico de março de 2017 (5,6%), a taxa de inadimplência caiu 2,3 p.p., impactada pela queda mais acentuada do segmento pessoa física (de 6,66% para 4,33%) e micro, pequenas e médias empresas (de 8,26% para 4,19%).

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