A Gipes/SP (Gerência de Filial de Gestão de Pessoas) informou, na semana passada, o início da campanha de vacinação para os empregados da Caixa: ativos, aposentados e pensionistas (cônjuge/companheiro). A imunização protege de alguns subtipos de vírus que causam gripe, como o H1N1, mas não do coronavírus, contra o qual ainda não há vacina.
No entanto, bancários relatam que estão enfrentando dificuldades para conseguirem se vacinar na rede de laboratórios credenciados da campanha: Delboni, Lavoisier e Salomão Zoppi, todos da Rede Dasa.
“O Sindicato e a Apcef/SP entraram em contato com a Gipes São Paulo, que alegou falta de vacinas no mercado. É um problema generalizado devido a demanda muito grande”, informa Francisco Pugliesi, o Chico, dirigente sindical e conselheiro suplente do Conselho de Usuários do Saúde Caixa.
Antes de se dirigirem aos laboratórios, os bancários devem telefonar para se informarem sobre a unidade mais próxima e sobre a disponibilidade da vacina.
– Salomão Zoppi: (11) 5576-7878
– Lavoisier: (11) 3047-4488
– Delboni: (11) 3049-6999
O Saúde Caixa criou a opção de reembolso, limitado a R$ 80, para os bancários que optarem por pagar pela vacinação.
Dúvidas sobre a vacinação podem ser tiradas por meio do centralsaudecaixa.com.br ou pelo 0800 095 60 94.
Questionamentos também podem ser sanados por meio do WhatsApp do Comitê do Saúde Caixa São Paulo: (11) 96304.6440.
“É fundamental também que se mantenha o rodízio entre os trabalhadores, e que haja responsabilidade da direção da empresa no sentido de defender a vida e a saúde dos empregados, que são o maior patrimônio do banco”, afirma Chico. “Neste atual momento em que a humanidade enfrenta uma grave crise sanitária, reafirmamos a importância fundamental do Saúde Caixa pra todos os empregados”, acrescenta o dirigente.
> Leia cartilha sobre Saúde Caixa para Todos
Saúde Caixa para todos
A Caixa marcou reunião para quarta-feira 29, na qual se comprometeu a apresentar uma proposta de “Saúde Caixa para Todos”, reivindicação permanente do Sindicato e da Apcef/SP, que ganhou ainda mais relevância durante a crise do coronavírus.
Acesse cartilha elaborada pela Fenae com demandas e propostas.
“Esperamos que a direção da Caixa apresente uma proposta que garanta o Saúde Caixa para todos os empregados do banco, sem discriminação”, reforça Chico.
Coronavírus evidencia importância de defender o SUS
A crise sanitária atual causada pelo coronavírus reforçou a importância da existência de um sistema público de saúde como o SUS, que fornece gratuitamente à população desde campanhas de vacinação até tratamento contra o câncer, passando por internações e inúmeros procedimentos cirúrgicos.
“Infelizmente o SUS apresenta muitas falhas devido ao subfinanciamento causado por perdas de arrecadação e por causa da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos até 2037”, ressalta Chico.
O fim da CPMF resultou em uma perda estimada de R$ 400 bilhões no sistema público de saúde desde 2008. Já a Emenda Constitucional 95 retirou do SUS mais R$ 22,5 bilhões desde 2017.”
“A pandemia de coronavírus está mostrando que os países que contam com sistema público de saúde estão lidando melhor com a crise sanitária, ao passo que nações que não dispõem deste direito estão enfrentando problemas maiores. Um exemplo são os Estados Unidos, onde o sistema de saúde é totalmente privatizado, o que está contribuindo para as mais de 56 mil mortes até o momento, principalmente entre a população negra e mais vulnerável”, alerta Chico.
Campanha da vacinação no SUS
O Sistema Único de Saúde também está promovendo campanha de vacinação contra a gripe, dividido em fases que agrupam grupos sociais e profissionais.
Desde o dia 16 de abril, todos os públicos da segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe já podem procurar um dos 42 mil postos de saúde para se vacinar.
Indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivo, além de trabalhadores portuários se juntam ao grupo prioritário da segunda fase da campanha, formado por membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. A segunda fase da campanha segue até o dia 8 de maio.
A terceira fase da campanha terá início no dia 9 de maio com foco nas pessoas com deficiência; professores; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; mães no pós-parto até 45 dias e pessoas acima de 55 a 59 anos de idade.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe segue até 22 de maio. A meta do Ministério da Saúde é vacinar cerca de 90% de cada um desses grupos.
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