Apresentada e apoiada pela diretoria do diretor eleito Luiz Satoru, a proposta do Banco do Brasil para renovação de convênio para prestação de serviços de saúde ocupacional e PAS (Programa se Assistência Social) foi aprovada, resultando em corte de R$ 10 milhões em recursos. Pelo novo contrato, cujo valor é 15% menor do que o contratado em 2019, a Cassi receberá R$ 10 milhões a menos para realizar exames periódicos, avaliações médicas, perícias e licenças saúde no período de um ano, bem como todo o processamento, análise e orientações do PAS (Programa de Assistência Social).
Além disso, o novo contrato impõe o corte de médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos - algo em torno de 40 funcionários - dos ambulatórios que a Cassi mantém nas dependências do Banco do Brasil. Os locais mais afetados serão as CRBB de São Paulo, Ribeirão Preto, Salvador, São José dos Pinhais, Recife, e São José (SC).
“Apesar de não apresentar qualquer justificativa para a redução de recursos e cortes, a proposta apresentada e apoiada pelo diretor eleito Satoru, que vota todas as vezes junto com o BB desde junho de 2018, foi aprovada. Ele deve ter argumentado que o prejuízo imposto à Cassi será compensado pela demissão dos profissionais de saúde. Porém, além de não compensar financeiramente, o corte dos profissionais significa redução na qualidade da atenção à saúde e interrupção de um serviço que é efetuado a anos e sustenta a política de prevenção à saúde do trabalhador. Uma perda irreparável para a Cassi e todos os seus usuários”, critica o diretor do Sindicato e coordenador a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.
“Além do mais, a saída destes profissionais de saúde não compensará a Cassi de forma alguma, uma vez que outros profissionais do quadro da Cassi serão desviados de suas funções para cobrir a lacuna deixada pelos colegas demitidos. Será que o banco começou a cobrar a fatura por ter apoiado, na surdina, a chapa recém-eleita na Cassi, que também contou com o apoio do grupo do Satoru?”, questiona Fukunaga.