O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região promove na próxima sexta-feira, 8 de abril, o Dia da Solidariedade da campanha Bancário Solidário. Nesta data, todos os esforços do Sindicato estarão concentrados na missão de arrecadar o maior número de doações possível para ajudar quem mais precisa.
Por meio do site da campanha Bancário Solidário, as doações podem ser feitas de diversas formas: comprando uma cesta básica, que teve o valor reduzido para R$ 55, kits de higiene e material de limpeza, solicitando a entrega na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192 - Sé - CEP: 01020-000) ou levando até lá pessoalmente; diretamente para o projeto Rede Rua; ou diretamente ao projeto do Padre Julio Lancelotti.
Além de fazer doações pelo site da campanha, os bancários interessados em arrecadar alimentos não perecíveis, roupas, materiais de limpeza e higiene, absorvente íntimos e brinquedos podem solicitar ao Sindicato uma caixa coletora da campanha Bancário Solidário para fazer a arrecadação em seu local de trabalho e, posteriormente, o Sindicato providencia a retirada das doações.
Para solicitar a caixa de arrecadação ou retirada de doações, o bancário pode entrar em contato com o Sindicato por meio da Central de Atendimento remota, pelo (11) 3188-5200, via chat, e-mail e WhatsApp, canais que funcionam das 9h às 18h.
“Apesar da fome ser um tema que saiu da mídia, ela não deixou de estar presente na realidade de milhões de famílias. A categoria bancária, como já é tradição, sempre esteve junto com o Sindicato nas nossas ações de solidariedade. Tenho certeza que mais uma vez, juntos, vamos conseguir ajudar quem mais precisa. Como nos lembrava Hebert de Souza, o Betinho, fundador da Ação da Cidadania, quem tem fome tem pressa”
Marcelo Gonçalves, secretário Cultural do Sindicato
Em 2021, a campanha Bancário Solidário arrecadou e distribuiu mais de 32 toneladas de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Crise sem precedentes
O Brasil vive uma das mais graves crises econômica, política e social da sua história. O resultado prático da omissão dos governos federal, estadual e municipal, desde 2016, são mais de 12 milhões de desempregados, mais de 38 milhões na informalidade, sem qualquer direito; inflação em descontrole, incluído o preço dos alimentos; o país de volta ao mapa da fome; e a renda média do trabalhador caiu 8,8% em apenas um ano. Hoje, de acordo com dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas), 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem com fome ou algum grau de insegurança alimentar.
