Na última terça-feira 2, dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Apcef/SP se reuniram com a Ceinf, área da Caixa responsável pela infraestrutura do banco público, para debater e cobrar soluções para problemas enfrentados nas agências.
A reunião ocorreu presencialmente e contou com a presença de quase todos os funcionários da Ceinf ligados às agências do estado de São Paulo, além de representantes da Geinf (Gerência de Logística e Infraestrutura).
Aparelhos de ar-condicionado
Uma das queixas mais frequentes dos bancários, apresentada pelas entidades representativas na reunião, é relacionada com a climatização das unidades. Foi abordada a situação precária dos aparelhos de ar-condicionado central, uma vez que em muitas agências as máquinas são antigas e a manutenção insuficiente.
Também foi cobrada maior urgência na instalação de soluções paliativas eficientes, essenciais para diminuir o desconforto térmico enquanto o ar-condicionado central não volta a funcionar adequadamente.
A questão da segurança das unidades também esteve em pauta, uma vez que muitas vezes o banco alega que os problemas na climatização são acarretados por furtos de equipamentos e fiação.
Outras questões
Foram abordadas ainda outras questões relacionadas com a infraestrutura das agências como, por exemplo, mobiliário, filtro de água e biombos dos caixas.
“Esses problemas mostram a importância de uma expansão da área de infraestrutura e de sua integração com a de segurança, pois é uma demanda constante”, explica Kardec de Jesus Bezerra, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.
"Há tempos denunciamos o sucateamento das áreas de suporte e infraestrutura pelas últimas gestões. É preciso que sejam feitos investimentos e que mais colegas atuem nessas áreas, fundamentais para garantir as condições de trabalho de todos os empregados", acrescenta a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa Luiza Hansen.
A Ceinf se comprometeu a ter uma agenda permanente de negociação com as entidades representativas dos empregados, com a possibilidade de participação de outras áreas, no intuito de acelerar processos que necessitem de outras autorizações e organização conjunta.