
Os trabalhadores de duas concentrações do Banco do Brasil, o Complexo Verbo Divino e o Campos de Piratininga, na zona sul e região central de São Paulo respectivamente, estão enfrentando falhas recorrentes nos elevadores, gerando insegurança e esperas desnecessárias na rotina de trabalho.
De acordo com a apuração do Sindicato, no Complexo Verbo Divino, apesar dos elevadores serem novos, os equipamentos apresentam problemas de forma frequente.
"Só na semana passada, tivemos duas pessoas que ficaram presas no elevador. Uma em um dia, e outra no outro. Nós frequentemente conversamos com o banco, solicitando a manutenção. Porém, a equipe de manutenção vai ao local, faz o serviço, e depois de alguns dias voltam os problemas. É constante essa situação", relata a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Ana Paula Vieira Freire.
Já no Campos de Piratininga, um dos três elevadores do local está sempre quebrado. "Os funcionários relatam que antes não era assim, que todos os elevadores funcionavam, mas de uns tempos para cá os problemas aumentaram, com pessoas ficando presas", explica a dirigente do Sindicato.
De acordo com a apuração do Sindicato, a equipe de manutenção dos elevadores do Campos de Piratininga, que antes era da empresa fabricante dos equipamentos, foi trocada recentemente, o que acarretou mais problemas e levou um dos elevadores a estar permanentemente fora de funcionamento.
"Cobramos do banco mais eficiência na manutenção e reparo dos elevadores, tanto no Complexo Verbo Divino quanto no Campos de Piratininga. Que avalie quais os possíveis defeitos de fato dos equipamentos, uma vez que as equipes de manutenção não estão resolvendo o problema, que está se tornando crônico. É obrigação do banco fornecer condições de trabalho adequadas aos trabalhadores, sem que sua rotina no local de trabalho seja prejudicada por equipamentos defeituosos, acarretando em insegurança e esperas desnecessárias", conclui Ana Paula Vieira Freire.
