Suspensão das demissões na Nossa Caixa, manutenção dos empregos, respeito aos direitos dos bancários, manutenção da previdência e da assistência médica, integração do Plano de Cargos e Salários (PCS) da Nossa Caixa ao do Banco do Brasil, não fechamento de agências, transição negociada, transparência nas negociações e permanência das diretrizes de banco público.
Essas foram as reivindicações que compõem a pauta elaborada pelo Comando dos Empregados da Nossa Caixa que se reuniu nesta segunda-feira, dia 26, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
O documento será entregue à direção da Nossa Caixa, aos parlamentares da Assembléia Legislativa e ao Governo do Estado de São Paulo.
"Temos o compromisso do presidente do Banco do Brasil de manter empregos e direitos. Agora queremos negociações formais para transformar o compromisso em acordo não só no Banco do Brasil, mas também junto à direção da Nossa Caixa e ao governador José Serra, principalmente, pelo fim das demissões no banco estadual, assim como na Assembléia Legislativa para que essas reivindicações sejam consideradas direitos dos trabalhadores caso os parlamentares aprovem a venda", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.
O Comando definiu ainda que os sindicatos de todo o Estado de São Paulo realizem plenários em suas regiões nos próximos dias. Também se estuda a preparação de um encontro nacional de bancários.
Dados - A Nossa Caixa conta com aproximadamente 15 mil funcionários no Estado de São Paulo, dos quais seis mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. O banco paulista mantém cerca de 552 agências no Estado, sendo 129 na região metropolitana de São Paulo. No Banco do Brasil trabalham aproximadamente 81.500 funcionários em todo o país, sendo 14.800 no Estado de São Paulo e 7.500 na base deste Sindicato. Na região metropolitana de São Paulo há cerca de 313 agências do banco federal e outras 369 no interior do estado.
