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Agência do Santander é palco de ato violento

Linha fina
Unidade se transforma em cenário para protesto de vigilante no último dia de funcionamento
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São Paulo – O último dia de funcionamento de uma agência do Santander na Vila Formosa teve um desfecho trágico.  Apenas 10 minutos depois de a unidade abrir suas portas para o público, um dos vigilantes sacou sua arma e fez reféns seu colega, três bancários e mais três clientes.

A ação terminou com o vigilante desferindo um tiro contra o próprio peito. Ele foi levado ainda com vida para o pronto socorro do hospital do Tatuapé.

A agência, localizada na Avenida Doutor Eduardo Cotching, número 1.752, ficou fechada o resto do dia. Os bancários e clientes ainda tiveram que prestar depoimento para a polícia.

A Instrução Normativa nº 70 da Polícia Federal determina que os vigilantes passem por avaliações psicológicas frequentes.

Sequela pós traumática – Até o final do dia, o Sindicato não havia conseguido contatar o banco para cobrar a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). No caso do funcionário eventualmente sofrer alguma sequela pós-traumática, o documento é uma forma de comprovar o vínculo da doença psíquica com a ação violenta ocorrida no local de trabalho.

É dever do banco disponibilizar o documento. Caso haja recusa, o Sindicato fará a emissão. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (11) 3188-5200.

Motivos – De acordo com a dirigente sindical Erica de Oliveira, tendo dominado os reféns, o vigilante exigiu a presença da sua esposa e de uma equipe de reportagem da Rede Globo de Televisão.

“A ação foi planejada. Ele pretendia se manifestar em defesa da volta da ditadura militar”, relata Érica. Segundo apuração do Sindicato, o indivíduo tinha inclusive mandado confeccionar cerca de 30 camisetas com dizeres defendendo o retorno dos militares. O vigilante será indicado por cárcere privado.


Redação – 14/5/2014

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