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São Paulo – O Sindicato, em parceria com o Instituto Lula e o Centro de Excelência Contra a Fome (WFP), sediou mais um encontro da série Conversas sobre África. O evento, realizado na última terça 26 em celebração ao Dia da África (25 de maio), teve como principal convidado o embaixador Celso Amorim – ex-ministro das Relações Exteriores, da Defesa e membro do Conselho África do Instituto Lula – e abordou o tema Um balanço sobre as relações Brasil-África. Também participaram diplomatas de nações africanas e sul-americanas, além de representantes de movimentos sociais e sindicais.
> Vídeo: matéria especial feita pela TVB
“A África tem sede de Brasil.” Com essa frase, Celso Amorim resumiu sua mais forte impressão após a primeira visita feita ao continente africano como ministro das Relações Exteriores. Na sua fala, o embaixador recordou a trajetória diplomática brasileira em relação à África, que teve passagens pioneiras como o reconhecimento da independência de Angola, em 1975. E fez questão de enfatizar que foi a partir do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que esses laços se estreitaram.
“Sem dúvida nenhuma, foi no início do governo Lula que tivemos o grande impulso. Eu tive, naturalmente, a orientação geral do presidente. Trabalhei no seu discurso de posse e ele fez questão de incluir uma referência à África”, afirmou.
Amorim citou, ainda, exemplos de projetos de transferência de tecnologia para países africanos, como a parceria da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para desenvolver a produção de algodão em Benin, Burkina Faso, Chade, e Mali, e a construção de uma fábrica de medicamentos retrovirais em Moçambique.
Por outro lado, destacou o potencial do continente africano como mercado para empresas brasileiras. “A África tem um PIB de US$ 2,7 trilhões e cresce mais que a média mundial. É um grande mercado. Não é só um lugar para explorar recursos naturais, mas para produzir localmente, para a classe média local”, comentou.
Relações sindicais – A secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva, falou sobre as relações entre o movimento sindical brasileiro e o africano. “Nós temos uma parceria com os bancários de Angola. Já tivemos várias reuniões em Luanda e fazemos um trabalho de formação sindical. Além disso, temos um grupo de integração entre os bancários de todos os países que falam a língua portuguesa. Hoje, a relação Brasil-África não é somente econômica, mas o movimento sindical também faz suas parcerias e intercâmbios. Isso é um orgulho”, destacou.
Felipe Rousselet – 27/5/2015
> Vídeo: matéria especial feita pela TVB
“A África tem sede de Brasil.” Com essa frase, Celso Amorim resumiu sua mais forte impressão após a primeira visita feita ao continente africano como ministro das Relações Exteriores. Na sua fala, o embaixador recordou a trajetória diplomática brasileira em relação à África, que teve passagens pioneiras como o reconhecimento da independência de Angola, em 1975. E fez questão de enfatizar que foi a partir do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que esses laços se estreitaram.
“Sem dúvida nenhuma, foi no início do governo Lula que tivemos o grande impulso. Eu tive, naturalmente, a orientação geral do presidente. Trabalhei no seu discurso de posse e ele fez questão de incluir uma referência à África”, afirmou.
Amorim citou, ainda, exemplos de projetos de transferência de tecnologia para países africanos, como a parceria da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para desenvolver a produção de algodão em Benin, Burkina Faso, Chade, e Mali, e a construção de uma fábrica de medicamentos retrovirais em Moçambique.
Por outro lado, destacou o potencial do continente africano como mercado para empresas brasileiras. “A África tem um PIB de US$ 2,7 trilhões e cresce mais que a média mundial. É um grande mercado. Não é só um lugar para explorar recursos naturais, mas para produzir localmente, para a classe média local”, comentou.
Relações sindicais – A secretária-geral do Sindicato, Ivone Maria da Silva, falou sobre as relações entre o movimento sindical brasileiro e o africano. “Nós temos uma parceria com os bancários de Angola. Já tivemos várias reuniões em Luanda e fazemos um trabalho de formação sindical. Além disso, temos um grupo de integração entre os bancários de todos os países que falam a língua portuguesa. Hoje, a relação Brasil-África não é somente econômica, mas o movimento sindical também faz suas parcerias e intercâmbios. Isso é um orgulho”, destacou.
Felipe Rousselet – 27/5/2015