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São Paulo – Protesto do Sindicato na regional Alphaville do Santander levou o superintendente regional do banco a suspender as cobranças por metas que estavam acabando com a paz dos bancários de Osasco e Barueri. A exigência era que os gerentes PJ e Van Gogh batessem 200% da meta da campanha de venda de seguros. A regional que vencer a campanha vai ganhar uma única viagem para a Bélgica.
“É o tipo de pessoa desprezível que te obriga a bater todo tipo de meta porque ele quer ser o primeiro em tudo no banco”, relata um bancário subordinado a ele. “Ganhou praticamente todas as campanhas e a estratégia dele é: não adianta bater 100% da meta. Nessa campanha ele quer ser o melhor regional. Eu tive que bater 500% da meta. Ele obriga os funcionários a vender R$ 1 mil em seguros, só na parte da manhã. E se não conseguirmos, ele acaba com a gente, joga para baixo, diz que ele faria melhor”, acrescenta o bancário.
O Sindicato recebeu dezenas de denúncias iguais nos últimos dias, o que motivou o protesto: a Superintendência Regional e a agência que funciona no mesmo local tiveram a abertura atrasada em uma hora.
“Conversamos com o superintendente e ele assumiu o compromisso de acabar com as cobranças exageradas e a suspender o deslocamento dos bancários das agências para a Superintendência com a finalidade de vender para a campanha”, relata Solange Martins, dirigente sindical e bancária do Santander. “Nós vamos continuar percorrendo as agências para verificar se as promessas estão sendo cumpridas”, acrescenta.
Esse superintendente é alvo reincidente de denúncias, o que já levou o Sindicato a protestar, há cerca de oito meses. “O banco é extremamente duro nas cobranças e penaliza por falhas mínimas, e o Sindicato não será conivente com um gestor que assedia e leva ao adoecimento os trabalhadores”, afirma Solange.
A dirigente alerta que se não houver mudanças e as denúncias continuarem, os protestos vão se intensificar. “Exigimos que o banco reoriente esse gestor para que ele faça gestão de pessoas e não de negócios, e os trabalhadores que continuarem enfrentando problemas devem denunciar ao Sindicato”, orienta a dirigente.
Defenda-se – Desde 2010, os bancários contam com um instrumento de combate ao assédio moral, conquistado após grande mobilização na Campanha Nacional Unificada daquele ano.
Em 2014, a categoria garantiu a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula que prevê que o monitoramento de resultados – nome que os bancos dão para a cobrança por metas – será feito “com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho”.
Os bancários devem denunciar se essa cláusula estiver sendo desrespeitada. Para fazer uma denúncia ao Sindicato ligue 3188-5200 ou (clique aqui). O sigilo do denunciante é absoluto.
Rodolfo Wrolli – 31/5/2016
“É o tipo de pessoa desprezível que te obriga a bater todo tipo de meta porque ele quer ser o primeiro em tudo no banco”, relata um bancário subordinado a ele. “Ganhou praticamente todas as campanhas e a estratégia dele é: não adianta bater 100% da meta. Nessa campanha ele quer ser o melhor regional. Eu tive que bater 500% da meta. Ele obriga os funcionários a vender R$ 1 mil em seguros, só na parte da manhã. E se não conseguirmos, ele acaba com a gente, joga para baixo, diz que ele faria melhor”, acrescenta o bancário.
O Sindicato recebeu dezenas de denúncias iguais nos últimos dias, o que motivou o protesto: a Superintendência Regional e a agência que funciona no mesmo local tiveram a abertura atrasada em uma hora.
“Conversamos com o superintendente e ele assumiu o compromisso de acabar com as cobranças exageradas e a suspender o deslocamento dos bancários das agências para a Superintendência com a finalidade de vender para a campanha”, relata Solange Martins, dirigente sindical e bancária do Santander. “Nós vamos continuar percorrendo as agências para verificar se as promessas estão sendo cumpridas”, acrescenta.
Esse superintendente é alvo reincidente de denúncias, o que já levou o Sindicato a protestar, há cerca de oito meses. “O banco é extremamente duro nas cobranças e penaliza por falhas mínimas, e o Sindicato não será conivente com um gestor que assedia e leva ao adoecimento os trabalhadores”, afirma Solange.
A dirigente alerta que se não houver mudanças e as denúncias continuarem, os protestos vão se intensificar. “Exigimos que o banco reoriente esse gestor para que ele faça gestão de pessoas e não de negócios, e os trabalhadores que continuarem enfrentando problemas devem denunciar ao Sindicato”, orienta a dirigente.
Defenda-se – Desde 2010, os bancários contam com um instrumento de combate ao assédio moral, conquistado após grande mobilização na Campanha Nacional Unificada daquele ano.
Em 2014, a categoria garantiu a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula que prevê que o monitoramento de resultados – nome que os bancos dão para a cobrança por metas – será feito “com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho”.
Os bancários devem denunciar se essa cláusula estiver sendo desrespeitada. Para fazer uma denúncia ao Sindicato ligue 3188-5200 ou (clique aqui). O sigilo do denunciante é absoluto.
Rodolfo Wrolli – 31/5/2016