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Qual o futuro de Banco do Brasil, Caixa e BNDES?

Linha fina
Uma série de ações de resistência vem sendo organizada e será reforçada como o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos
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Arte: Linton Publio

São Paulo – Caixa e Banco do Brasil passam por um processo de desmonte com planos de dispensa de bancários e fechamento de unidades. O BNDES vê sua política de crédito para desenvolvimento do país comprometida por encarecimento na taxa de juros e fuga de recursos para o Tesouro.

Em contrapartida, uma série de ações de resistência vem sendo organizada e será reforçada como o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, prevista para o final deste mês. Organização, mobilização e as demais iniciativas desenvolvidas nesse sentido serão tema do MB com a Presidenta, da segunda-feira 15.

Para esse importante debate, a presidenta eleita, Ivone Silva, que apresentará esta edição, receberá como convidados o professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsu; o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e diretor executivo do Sindicato, Dionísio Reis; além do diretor executivo Sindicato Ernesto Izumi, empregado do BB.

Participe – Você já pode mandar dúvidas e comentários para [email protected], via Twitter usando #MBemDebate ou ainda pelo Facebook. E assista ao programa de webtv do Sindicato, que vai ao ar às 20h, pelo site, Youtube e Facebook do Sindicato. 

Reestruturção é desmonte – A reestruturação é, na verdade, um grande desmonte do BB, da Caixa e do BNDES bem como, do importante papel dos bancos públicos para o desenvolvimento do país. E a categoria bancária é uma das primeiras a sentir essa mudança, como revelam os números e informações divulgados abaixo.

Banco do Brasil – No final de 2016, o BB anunciou seu plano de reorganização, com o objetivo de fechar cerca de 400 agências e a conversão de outras 400 em postos de atendimento bancário. No balanço do primeiro trimestre deste ano, a redução em apenas três meses já chega a 563 agências. Os dados de 2017 também mostram o corte do quadro de funcionários em quase 10 mil bancários (9.900), que aderiram ao Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI).

Caixa – A direção do banco anunciou o fechamento de até 120 agências e a retirada de direitos dos trabalhadores, como o modelo de custeio do Saúde Caixa. Dados do Caged, apontam que só no primeiro trimestre desse ano foram fechados 3.626 postos de trabalho no banco.

Seminário – A defesa dos bancos públicos é umas das lutas permanentes do Sindicato e da classe trabalhadora. Além de fazer parte das mobilizações e protestos, o tema foi assunto central de seminário organizado pelo Sindicato, que culminou com lançamento da cartilha Em Defesa dos Bancos Públicos.  

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