São Paulo – O Sindicato cobrou que o Bradesco cumpra a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários e estabeleça o centro de realocação profissional para dar uma solução para os trabalhadores desligados do banco.
Em reunião na quinta-feira 18, a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, acompanhada dos dirigentes Érica de Oliveira, Vanderlei Alves e Paulo Sobrinho, lembrou que muitos trabalhadores do Droc (Departamento de Relações Operacionais com o Cliente) do Casp, na Vila Leopoldina, têm sido demitidos.
“O centro de realocação é uma conquista da Campanha Nacional Unificada 2016 e uma ferramenta importantíssima neste momento, já que sabemos de diversas agências e departamentos nos quais faltam bancários. Ao invés de demitir, esperamos que o Bradesco realoque os trabalhadores nessas dependências do banco onde sobra trabalho e falta gente”, disse Juvandia.
Durante a reunião, também foi cobrado o compromisso do banco, firmado em reunião em outubro, sobre a transferência dos trabalhadores do Câmbio para a Vila Leopoldina.
A segurança dos trabalhadores no Casp foi outro ponto de preocupação do Sindicato manifestado durante a reunião. “Antes, haviam quatro seguranças no local, e hoje há apenas um. Os relatos de roubo de carros e assaltos são frequentes e os bancários estão com medo”, relata o dirigente Paulo Sobrinho.
A pauta tratou, ainda, sobre um funcionário do banco na Cidade de Deus, demitido neste mês mesmo estando em estabilidade pré-aposentadoria e com sérios problemas de saúde.
Respostas – O Bradesco dará a resposta sobre o centro de realocação profissional nos próximos dias.
A respeito da mudança dos trabalhadores do Câmbio, garantiu que continua valendo o que foi acordado na reunião de outubro, quando os representantes do Bradesco reafirmaram que não haverá transferências.
Em relação à segurança dos bancários do Casp, a situação será verificada pelo banco.
Já sobre a readmissão do bancário demitido, os representantes do Bradesco disseram que vão reavaliar a situação.