A Chapa 2 – Previ para Associados, apoiada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, venceu as eleições para o fundo de pensão de funcionários do Banco do Brasil com 38.154 votos (32,31%). Cinco chapas concorreram ao pleito, que ocorreu entre 18 e 30 de abril.
Essa eleição definiu os novos integrantes nas Diretorias de Planejamento e de Administração, nos Conselhos Fiscal e Deliberativo e nos respectivos Conselhos Consultivo do Plano 1 e do Previ Futuro. O mandato dos eleitos será de quatro anos e a posse está marcada para 1º de junho.
O diretor executivo do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa do BB, João Fukunaga, agradeceu a participação dos bancários nesse processo eleitoral e reiterou o compromisso do Sindicato de acompanhar o trabalho para que as propostas possam ser executadas.
“Agradecemos os votos e a confiança que foram dados à Chapa 2 – Previ para os Associados e reafirmamos o compromisso de acompanhar o trabalho a ser desenvolvido pelos eleitos já que as propostas foram construídas pelos bancários do Banco do Brasil, os quais o Sindicato representa. Reafirmamos também o compromisso de voltar às bases e prestar contas do mandato e para tirar dúvidas dos bancários”, conclui.
O bancário Davi Basso, eleito para o Conselho Consultivo Previ Futuro agradeceu o apoio e destacou a importância de se ter uma gestão participativa. "Essa chapa é de cada eleitor, essa chapa não é só das pessoas que fazem parte oficialmente dela. As propostas foram construídas pelos bancários e acredito que foi por isso que eles votaram em nós. Venceu a chapa com os mesmos princípios dos fundadores: associativistas, preocupados com todos desta grande família que é o Banco do Brasil."
O bancário Márcio de Souza, eleito para o cargo de diretor de Administração da Previ, ressaltou o direito ao voto e a importância de os bancários escolherem seus representantes.
“Quero agradecer os bancários e as bancárias da ativa, aposentados e pensionistas que exerceram a cidadania e escolheram os seus representantes. A Previ foi o primeiro fundo dos bancários a conquistar o direito de eleger os seus diretores e até hoje é um dos poucos fundos que faz isso. Nós vamos defender a nossa governança. Defender que a Previ continue sendo gerida por um corpo técnico de funcionários do Banco do Brasil. A vitória da Chapa 2 foi uma vitória de todos que acreditam no associativismo e na força do trabalho coletivo”, disse.
Relembre quem são e quais cargos os bancários ocuparão na Previ
Diretoria de Administração
Márcio de Souza - Do Rio de Janeiro. Associado ao Plano I. Atual Gerente de Benefícios da Previ. Formado em Direito, com MBA em Gestão de Projetos. Tem certificação em gestão de fundos de pensão. Foi diretor do Sindicato dos Bancários de Petrópolis (RJ).
Diretoria de Planejamento
Paula Goto - Do Paraná. Primeira candidata do Previ Futuro à diretoria. Administradora de agências. Mestre em Ciências Sociais, tem especialização em Gestão de Agronegócios, pós-graduanda em Finanças, doutoranda em Gestão de Projetos. É conselheira deliberativa da Anabb e foi digente do Sindicato do Pará.
Conselho Deliberativo
Sergio Riede (Titular) - De Brasília. Aposentado, do Plano 1. Presidiu a Cassi, a Fenabb e a Anabb. Foi conselheiro fiscal da Previ. Jornalista, mestre em Gestão Empresarial pela FGV, especializado em Gestão Corporativa pela USP. Professor de pós-graduação da FGV.
Luciana Bagno (Suplente) - De Minas Gerais. Do Previ Futuro. Foi gestora em agências de Belo Horizonte. Foi do Conselho Consultivo da Previ. Formada em Psicologia, com MBA em Gestão de Pessoas. Dirigente do Sindicato de Belo Horizonte, integra a Comissão de Empresa
Conselho Fiscal
Paulo César de França (Titular) - Da Paraíba. Aposentado, do Plano 1. Formado em Ciências Contábeis e Direito, com pós-graduação em Direito Tributário. Foi gestor de agências. É diretor do Sindicato da Paraíba e membro do Conselho de Usuários da Cassi.
Haroldo Vieira (Suplente) - De Brasília. Aposentado, do Plano 1. É vice-presidente da Anabb. Engenheiro civil, tem pós-graduação em Gestão Financeira e Controladoria e MBA para Altos Executivos pela USP. Presidiu a Fenabb, foi conselheiro deliberativo da Previ.
Conselho Consultivo do Plano 1
Rubens Costa (Titular) - De São Paulo. Aposentado. É presidente da AFABB-SP. Formado em Odontologia pela USP. Foi supervisor no BB. Foi conselheiro deliberativo da AABB SP e presidente do Satélite E.C.
Antonio Tremarin (Suplente) - Do Rio Grande do Sul. Aposentado. Formado em Ciências Contábeis, tem especialização em Administração Financeira. Foi gestor de agências. Foi presidente do Cesabb RS. É conselheiro deliberativo da Fenabb.
Osvaldo Basso (Titular) - Do Paraná. Aposentado. Conselheiro Fiscal da AFABB-PR. Formado em Economia, tem pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial. Foi gestor em departamentos e agências.
João Guassi (Suplente) - De São Paulo. Aposentado. Bacharel em Ciências Contábeis. Exerceu cargos gerenciais em agências e departamentos em Piracicaba (SP). Foi diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba.
Conselho Consultivo PREVI Futuro
Pablo Diaz (Titular) - Do Paraná. Bacharel em Ciências Econômicas. Mestre em Tecnologia. Tem curso de especialização em Previdência Complementar. Professor universitário. No BB exerceu cargos de gerência média. É Diretor do Sindicato de Curitiba.
Davi Basso (Suplente) - De São Paulo. Formado em Comunicação Social, tem pós-graduado em Gestão de Agronegócios. Foi assistente de negócios em agências. Diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
André Alves (Titular) - De Santa Catarina. Bacharel em Direito. Exerceu a gerência média em agências de Florianópolis. É secretário-geral do Sindicato de Florianópolis (SC) e membro da Comissão de Empresa.
Marianna Coelho (Suplente) - De Brasília. Formada em Letras pela UnB e graduanda em Direito. Secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato de Brasília, integra a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Relembre as principais propostas da Chapa 2
Entre os compromissos da Chapa 2 - Previ para os Associados estão buscar a melhoria de benefícios, que o banco faça contribuição sobre PLR e aumente a contrapartida nas contribuições 2b.
Além disso, que haja redução da taxa de carregamento, o que significa maior benefício de aposentadoria. A cada 1% de redução da taxa de carregamento, aumenta aproximadamente 2% no valor do benefício.
Outros eixos são a gestão paritária sem interferências externas, fim do voto de Minerva, barrar o PLP 268 (que pretende entregar o patrimônio do associado ao mercado), reduzir tempo de carência para aposentadoria, lutar para liberar uso de FGTS nos financiamentos imobiliários, melhorias nos empréstimos simples, entre outros.
