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Chapéu
Mesa de negociação

Sindicato e Fenaban debatem saúde nesta segunda 29

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Mesa de negociação sobre saúde

O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT e a Federação dos Bancos (Fenaban) reúnem-se nesta segunda-feira 29 em mesa de negociação sobre saúde.

Os representantes dos trabalhadores levarão reivindicações específicas sobre o tema. Apontarão a necessidade  de criação de um canal de diálogo entre os bancos e seus funcionários, para que haja um acolhimento adequado, uma vez que hoje os bancos dão poucas informações aos bancários que se afastam.

“A avaliação é que há muita desorientação, falta de informações corretas, dificuldade de fornecimento de documentação e descumprimento de cláusulas da CCT quando o bancário necessita de tratamento de saúde”, diz a secretária de Saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Valeska Pincovai, que participará da mesa.

Outra demanda do movimento sindical é para que haja solução para o problema de endividamento dos bancários com o parcelamento dos adiantamentos efetuados, e reivindicarão que a parcela não ultrapasse 30% do salário.

Reforçarão a necessidade do combate ao assédio moral e à pressão por metas abusivas, coisas que têm acarretado sofrimento e adoecimento na categoria. “Só em São Paulo, em 2022, 82% dos benefícios por acidentes de trabalho foram por transtornos mentais, segundo dados do INSS”, informa Valeska.

Os representantes dos trabalhadores também querem debater a cláusula 61 da CCT (mecanismos de prevenção de conflitos nos ambientes de trabalho), buscando aperfeiçoamento com a criação de canais específicos para denúncia, definição de fluxo de apuração transparente e com a participação dos sindicatos.

“A expectativa é que os bancos reconheçam o que os bancários estão enfrentando no dia a dia de trabalho e tragam soluções imediatas para combater o adoecimento desses trabalhadores que vivem uma epidemia de doenças psicológicas”, acrescenta a dirigente.

O Sindicato também abordará o Programa de Retorno ao Trabalho, reivindicando que os bancos cumpram o acordado na CCT (clausula 43). Outro ponto que o Sindicato pretende discutir é o fornecimento de informações sobre situação da saúde dos bancários (relatório anual PCMSO).

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