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BB lucra R$ 9,3 bi no 1º trimestre. Sindicato cobra contratações e valorização

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Ilustração de setas para cima, com o logotipo do BB ao fundo, em tons de azul

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões no 1º trimestre de 2024, crescimento de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL), ajustado anualizado, aumentou 0,7 pontos percentuais (p.p) em doze meses, chegando a 21,7%.

“O lucro do Banco do Brasil, construído dia após dia por seus trabalhadores, mostra que uma empresa pública pode ser altamente lucrativa e muito eficiente. O retorno sobre o patrimônio líquido, de 21,7%, foi muito acima do projetado pelo mercado. Um número excepcional”, avalia o dirigente do Sindicato e bancário do Banco do Brasil Diego Pereira.

Emprego

Ao final do primeiro trimestre, o Banco do Brasil contava com 87.067 funcionários, com abertura de 1.610 postos de trabalho em 12 meses. Destes, 847 foram abertos nos três primeiros meses de 2024.

“A abertura de postos de trabalho é um bom sinal. Porém, ainda é muito abaixo da necessidade do banco. Nas agências, escritórios e departamentos, os funcionários seguem sobrecarregados, exaustos com metas que não param de subir. Portanto, o BB precisa seguir contratando mais”, pontua Diego Pereira.

Somente com o que arrecada com prestação de serviços e tarifas bancárias, uma receita secundária, o Banco do Brasil cobre em 123,92% o total de suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.

Valorização

De acordo com o dirigente do Sindicato, o resultado do Banco do Brasil prova que o banco possui todas as condições para valorizar e atender reivindicações históricas dos bancários.

“O ritmo de crescimento do lucro e ativos totais do BB, dobrando de tamanho a cada quatro anos, indica que é totalmente possível valorizar todas as carreiras na empresa e atender reivindicações históricas como, por exemplo, Cassi para todos. O banco aumentou a remuneração do acionista de 40% para 45%, na distribuição de dividendos e JCP (juros sobre o capital próprio). Ou seja, o resultado do sobre-esforço está na conta dos acionistas, mas não está na conta dos trabalhadores. Queremos e merecemos valorização”, conclui Diego Pereira.

Outros números

A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 10,2% em 12 meses e 6,1% no trimestre, totalizando R$ 1,14 trilhão. A carteira Pessoa Física aumentou 5,8% em 12 meses, totalizando R$ 317,40 bilhões. Já a carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 8,5% em relação a março de 2023, totalizando R$ 393,50 bilhões.

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