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Chapéu
Ampla adesão

Bancários do Banco do Brasil protestam por trabalho remoto

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Imagem mostra bancários protestando pela ampliação do teletrabalho. seus rostos foram borrados a fim de evitar perseguição dentro do banco

O Sindicato dos Bancários de São Paulo protestou ao lado de trabalhadores do Banco do Brasil para cobrar a ampliação do regime remoto de trabalho nos escritórios exclusivos e em demais áreas subordinadas à Vice-presidência de Varejo do banco (Vivar).

Embora a direção da empresa tenha dito durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024 que não iria retroceder no modelo de trabalho remoto, o banco reduziu de dois dias para um dia por semana o teletrabalho nas unidades táticas da Divar (diretoria de varejo) em São Paulo, sem negociação com o Sindicato.

Em mais um ponto que merece atenção e crítica, os projetos-pilotos para a implantação do modelo remoto de trabalho se estendem por meses, sem a confirmação se o teletrabalho será definitivo.

Diante disso, o Sindicato realizou nesta terça-feira 20 um protesto que contou com ampla adesão dos trabalhadores dos escritórios exclusivos, em toda a base do Sindicato. Os atos ocorreram em todos os escritórios exclusivos localizados na base do Sindicato, e também no prédio da Super Capital.

“É importante destacar que muitos funcionários do BB levam até quatro horas por dia em deslocamentos para o trabalho ou do trabalho para casa. Por isto, estamos reivindicando a ampliação do teletrabalho em áreas onde não há atendimento ao público. Inclusive algumas áreas implantaram projetos-piloto que têm apresentado resultados importantes: é visível a melhora da qualidade de vida e da satisfação dos trabalhadores”, afirma Juliana Carminato, dirigente sindical e bancária do BB.

“Estamos cobrando sistematicamente da direção do banco a ampliação desse modelo desde antes da Campanha Nacional 2024. Porém, nas áreas subordinadas à Vivar, estamos sendo completamente ignorados. Um exemplo é a CRBB, que iniciou a expansão do trabalho logo depois de sair da subordinação daquela vice-presidência para a UAC [Unidade de Autoatendimento de Canais]”, destaca Leonardo Imbiriba, dirigente do Sindicato e bancário do BB.

“Entendemos esta postura da Vivar como uma falta de respeito com os trabalhadores, que contribuem tanto para o resultado do banco por meio da realização de negócios. Uma unidade que já foi alvo de protestos pela cobrança de metas abusivas deveria minimamente atender essa reivindicação dos bancários do BB. E seguiremos protestando e cobrando do banco essa demanda”, finaliza Leonardo.

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