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Sindicato quer melhorias na área de TI do Itaú

Linha fina
Para fortalecer mobilização contra precarização do trabalho, bancários devem responder pesquisa
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São Paulo – Para resolver alguns dos principais problemas enfrentados pelos funcionários do Itaú que trabalham na área de TI, o Sindicato intensificou suas ações e solicita que os bancários respondam pesquisa (clique aqui). O questionário deve ser impresso, preenchido e enviado pelo correio até o dia 15 de julho. Todas as despesas já estão pagas. Também é possível encontrar a pesquisa já impressa na edição de junho do Itaunido, especial Atec, com notícias específicas dos funcionários do banco.

Com o aumento das terceirizações nesse setor e a precarização do trabalho, os bancários são os maiores prejudicados. Segundo a dirigente sindical Valeska Pincovai, são muitas as reclamações de pressão e sobrecarga de trabalho dentro da TI, os funcionários sentem-se ameaçados. “Recebemos inúmeras queixas e o resultado é desmotivação, adoecimento e falta de perspectiva dentro do banco”, diz a dirigente. “Funcionários estão sendo obrigados a ficar de sobreaviso fora de seu horário de trabalho, aos fins de semana e feriados, sem receber nada por isso. Quando são acionados, muitas vezes passam a madrugada realizando o serviço e no outro dia precisam estar na empresa no horário normal de trabalho, sem ao menos ter direito ao seu descanso entre as jornadas, garantido pela CLT”, conta Valeska.

Pressão e rotatividade – Convocados para o trabalho fora da jornada, os funcionários da TI ainda esbarram em outra dificuldade: lidar com seus gestores. “Existe a obrigação dos plantões, porém, os próprios gestores criticam a quantidade de horas extras, orientados a reduzir custos”, explica Valeska.

A prática da rotatividade para garantir novas contratações por salários menores está entre os principais problemas na área. “Trabalhadores com excelentes avaliações são demitidos com alegação de baixo desempenho. O Prad, programa interno de participação nos resultados do banco é discriminatório, não tem regras claras, levando os funcionários a uma frustração imensa”, completa a dirigente.


Gisele Coutinho – 27/6/2012

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