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Sindicato repudia golpe no Paraguai

Linha fina
Dirigentes cobram respeito à democracia e à vontade soberana do povo que elegeu Lugo
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São Paulo - Os dirigentes sindicais bancários manifestaram repúdio ao golpe que derrubou o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Reunidos na manhã dessa segunda, os diretores do Sindicato aprovaram moção por meio da qual condenam o impeachment do presidente paraguaio, e o desrespeito ao direito de defesa do presidente e à vontade soberana do povo que elegeu Lugo em 2008. Em votação na sexta 22, o Senado aprovou a destituição. O conservador Federico Franco, vice-presidente do Partido Liberal assumiu o cargo.

A CUT divulgou nota em que também condena o golpe. “Os recentes acontecimentos no Paraguai demonstram que a luta pela consolidação da democracia em nosso continente deve, cada vez mais, fazer parte da agenda sindical, o que implica em maior diálogo social e aponta para a melhoria das condições de vida e trabalho”, ressalta a central.

Nota da CUT denuncia tentativa de golpe no Paraguai

Mercosul – Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram no domingo 24 a decisão de suspender o Paraguai do direito a participar da 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul, que será realizada na sexta 29. No comunicado, os países expressaram a mais “enérgica condenação à ruptura da ordem democrática ocorrida na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo” no julgamento político de Lugo, que teve somente duas horas para defender-se dos ataques feitos pelos conservadores de seu país.

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Redação - 25/6/2012

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