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Em mesa com bancários, BB renova Acordo Marco

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Instrumento é importante para garantir direitos dos trabalhadores em nível internacional, sejam do Banco do Brasil ou de bancos sob controle
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São Paulo - Na retomada das mesas de negociação permanente entre bancários e a direção do Banco do Brasil na tarde desta quinta-feira 13 ficou definida a renovação do Acordo Marco entre a instituição financeira e UNI Américas. A data da assinatura ainda será definida.

O acordo é um importante instrumento para garantir direitos dos trabalhadores em nível internacional, sejam eles do próprio Banco do Brasil ou de bancos sob controle do BB. O acordo prevê respeito tanto de legislação e de acordos e convênios coletivos da categoria, bem como princípios e direitos fundamentais do trabalho como, por exemplo: liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação.

O acordo prevê ainda que o banco deve cumprir e respeitar os Dez Princípios Universais previstos no Pacto Global, assim como adotar medidas necessárias para combater e prevenir problemas de saúde derivados da atividade laboral.

“Este acordo conquistado em 2011 e renovado agora é um instrumento importante para as entidades sindicais em cada país atuarem na proteção e organização dos bancários. Vamos seguir na luta para proteger e ampliar direitos dos trabalhadores do ramo financeiro em nível internacional porque os bancos hoje têm atuação global e a nossa luta é de classe” afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

CCP - Além da renovação do Acordo Marco com a UNI Américas, também ficou definida a renovação do Acordo Macro de CCP, vencido em março deste ano, sobre demandas de passivo trabalhista de ex-funcionários. A adesão é definida de acordo com o interesse de cada sindicato filiado à confederação.

“Este acordo não se confunde com o Acordo específico de CCV para bancários aderentes ao Plano de Funções do BB. É um acordo que já existe há muitos anos entre a Contraf-CUT e o banco e é somente para ex-funcionários que queiram demandar algum passivo a partir de seus sindicatos de forma extrajudicial, antes de buscar a justiça” esclarece William Mendes.

Próxima reunião - Entidades sindicais e banco se reúnem novamente na quarta 19 para tratar de temas como pautas da greve ligadas ao plano de funções; a IN 383, sobre “conduta”; assédio moral; faltas dos dias de luta com código inadequado, contratação para o SESMT, critérios de ascenção profissional e processos administrativos.

As entidades sindicais também apresentarão suas críticas ao plano de funções comissionadas e os diversos problemas que prejudicam o conjunto do funcionalismo.

Ainda haverá pela manhã de 19, a terceira e última mesa de Ascensão Profissional e Comissionamento, uma conquista da campanha nacional 2012.



Redação - 13/6/2013

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