Um ato em defesa do Saúde Caixa mobilizou nesta quarta-feira 20 empregados do banco público, tanto da ativa quanto aposentados, no prédio da Gerência de Filial de Gestão de Pessoas (Gipes), em São Paulo. Os trabalhadores reforçaram a importância de manter o atual modelo de custeio do plano de saúde, sob o risco de inviabilizar sua manutenção.
> Nesta quarta 20 também teve Dia de Luta em Defesa da Cassi, dos funcionários do BB
Após caminharem pela Avenida Paulista, os empregados da Caixa chegaram na Gipes para um café da manhã colaborativo e depois discutiram como combater os ataques que o plano da saúde do banco estatal vem sofrendo.
“Através das resoluções 22 e 23 da CGPAR, o governo Temer impõe mudanças no plano de saúde, onerando o associado, excluindo os aposentados, imponto carências, entre outras mudanças que só prejudicam a vida dos trabalhadores”, disse o dirigente sindical e empregado da Caixa Francisco Pugliesi, o Chico, acrescentando que as resoluções ainda restringem novos dependentes, vetam a oferta do plano em novos concursos e proíbem a entrada de novos associados.
Chico alerta ainda para o risco que correm todas as empresas públicas, já que as resoluções também afetam os planos de saúde de outras estatais, como Banco do Brasil, Correios e Petrobras. A mobilização aconteceu simultaneamente em diversas cidades do Brasil, onde os trabalhadores vestiram branco contra os ataques ao plano de saúde.
Depois da reunião, onde os empregados tiraram suas dúvidas sobre os ataques ao Saúde Caixa e as estratégias de mobilização, eles se reuniram em frente ao prédio da Gipes-SP e conversaram com a população que passava pela região, explicando o dia de luta.
A defesa do Saúde Caixa é uma das reivindicações da pauta específica dos empregados da Caixa na Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2018.
Atuação parlamentar
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), empregada da Caixa, protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018) para sustar as resoluções da CGPAR. A parlamentar defende que a resolução viola direitos assegurados em acordos coletivos de trabalho, estatutos e convenções que regulam as entidades de autogestão de saúde.
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