Dois ladrões de banco, uma prostituta, um garoto e um pistoleiro estão entre os personagens de Rolex – O Anti-Velox, peça escrita com o objetivo de divertir os próprios atores e, por tabela, o público, segundo descreve o diretor, Mário Bortolotto.
“É uma peça de teatro besteirol. Fiz pra me divertir, pra divertir os amigos e, se possível, divertir a plateia também. Parece que vem dando certo”, escreveu, em rede social, o diretor do espetáculo, conhecido por ter sido um dos responsáveis pelo movimento de renovação teatral da Praça Roosevelt, nos anos 2000.
Escrita em 1987, a comédia, em cartaz até o fim de junho no teatro Cemitério de Automóveis, em São Paulo, é dividida em três cenas sem ligação entre elas. No primeiro momento, dois ladrões de banco morrem em um acidente de automóvel e vão parar em um local que não conseguem identificar. Já em outra cena, um garoto tem sua iniciação sexual com uma garota de programa com mania de grandeza.
“Apesar do Mário apontar como besteirol, temos a oportunidade de ver vários tipos de comédia, com referências do Monty Python (grupo britânico), sátiras de filmes clássicos e Mazzaropi. Isso, talvez, dê a riqueza do espetáculo”, diz o diretor do Sindicato Marcos Amaral, que na peça interpreta, entre outros, um cafetão que tem como escrava do sexo uma transformista que sonha em ir a Paris.
Rolex – O Anti-Velox tem ainda no elenco Eldo Mendes, Carolina Cardinale, Alexandre Tigano, Guilherme Lorandi e Paulo Jordão (Deus).
As apresentações ocorrem até 5 de agosto e são às sextas e sábados, às 21h, com ingressos que custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). O teatro Cemitério de Automóveis fica na Rua Frei Caneca, 384.
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