Funcionários do BB realizam nesta segunda-feira 4 um protesto em frente ao prédio da Gepes (Gestão de Pessoas) e à agência Quitanda, no centro de São Paulo, por contratações e melhores condições de trabalho. No local, dirigentes sindicais distribuem panfletos aos passantes exigindo concurso público e o fim da precarização nas agências, para melhor atender à população.
>Funcionários do BB pedem mais contratações e defendem empresas públicas
A agência Quitanda tem apenas três funcionários. Outros locais de trabalho também sofrem com o problema, que provoca estresse e até agressões verbais entre bancários e população.
“O motivo é a incompetência e a falta de sensibilidade com os funcionários por parte da direção do BB, que fechou agências e priorizou o modelo digital. Mas os gerentes manifestaram ao Sindicato que o modelo não vai bem no setor de pessoas físicas. Não estão conseguindo fechar negócios, e o atendimento presencial está precário”, ressalta o diretor do Sindicato e funcionário do BB Ernesto Izumi.
Segundo o dirigente, só em São Paulo existem 400 vagas para escriturários. “A imposição de remoção de 90 funcionários de departamentos para agências não é solução. Esta redução vai prejudicar serviços, como cadastro, imobiliário, alvarás judiciais e licitações, entre outros. A Gepes representa a diretoria que negocia, e o banco se recusa a rever a remoção dos 90 funcionários”, acrescenta Ernesto Izumi.