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Chapéu
Contra o Desmonte

Sindicato cobra, mas banco não revê transferência de bancários

Linha fina
Banco estendeu prazo para adesão até segunda-feira 4, às 16h. Dirigentes vão continuar cobrando mudanças na postura da instituição
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Arte: Linton Publio

Preocupado com o desmonte que vem promovendo no Banco do Brasil, o Sindicato reuniu-se com a direção do banco para pedir mudanças no modelo de transferência imposto pela instituição financeira.

A medida anunciada vai atingir cerca de 90 escriturários de áreas meio (licitações, suporte a negócios e administração predial, entre outros) que serão transferidos para agências. A reunião ocorreu na sexta-feira 1.

Na discussão, os dirigentes cobraram do banco a revisão de alguns pontos, dentre eles que a transferência não seja compulsória, que os bancários tenham mais prazo para analisarem essa mudança, além de um treinamento de produtos e da atividade da agência, já que os bancários escriturários estão fora da rede de agências há muitos anos.

O Sindicato pediu também que os bancários adoecidos e os PCD’s (pessoas com deficiência) sejam poupados dessa transferência.

O Banco do Brasil estendeu o prazo para adesão da transferência para  segunda-feira 4, às 16h. E comunicou que caso não atinja o número esperado, eles terão como critério de escolha aqueles que obtiveram menor pontuação.

“O Sindicato vai continuar lutando para que o Banco do Brasil mude essa lógica e acabe com o desmonte que vem promovendo na instituição. E que mudar os bancários de um local para outro não vai resolver o problema do Banco do Brasil. O que de fato vai melhorar é a realização de concursos e a contratação de mais funcionários”, afirma o dirigente sindical e bancário do BB Davi Basso.

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