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Chapéu
Negociação

Dirigentes sindicais e Itaú discutem avanços para o Acordo Marco

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Em reunião na quinta 6, representantes dos trabalhadores do Brasil, Argentina e Colômbia reivindicaram melhorias em cláusulas contra assédio moral e sexual. Nova negociação foi agendada para 30 de junho
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Foto: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a UNI Américas Finanças e representantes de sindicatos da Argentina e da Colômbia estiveram reunidos, na quarta-feira 5, com representantes do Itaú para continuar a agenda de negociações de renovação do Acordo Marco firmado com o banco em outubro de 2018. As informações são da Contraf-CUT

A negociação, realizada no Centro Empresarial Itaú CEIC São Paulo, contou com a presença do diretor regional da UNI Américas Finanças, Guillermo Maffeo, do coordenador da Rede Sindical Internacional do Banco Itaú e representante da Asociación Bancaria da Argentina, Horacio Sartori, do Secretário Geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, do Secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, do Coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú no Brasil, Jair Alves, do Presidente da Federación Nacional de Sindicatos Bancarios, Aseguradoras y Afines de Colombia, Hernan Parra Castro, e dos representantes do Sindicato de Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Marta Soares e Sérgio Francisco.

O Itaú foi representado na reunião pelo superintendente de Segurança, Medicina e Relações do Trabalho, Marco Aurélio Oliveira, pelo gerente de Relações Sindicais e do Trabalho, Romualdo Garbos, e pelo gerente de Relações Sindicais, Gustavo Barbosa.

O secretário de Relações Sindicais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, explica que “o Acordo Marco é um documento que estabelece princípios e objetivos genéricos de prevenção de conflitos nas relações de trabalho (respeitando as legislações dos países onde o banco atua e os sindicatos são signatários) e busca estabelecer o diálogo social entre as partes. Ele é complementar às convenções coletivas de trabalho e objetiva garantir direitos fundamentais do trabalho, muitos deles previstos nas convenções da OIT”.

Nesta reunião, os sindicalistas buscaram avançar na cláusula que trata de políticas que evitem o assédio moral e o assédio sexual propondo que o banco adote procedimentos em todo o mundo gerando acordos com os sindicatos focados neste tema e incorporando estas medidas no seu código de ética.

Outra cláusula que foi debatida é a que trata de evitar qualquer tipo de discriminação no emprego, de forma que todos os empregados tenham igualdade de oportunidades e de trato, independentemente de etnia, religião, opinião política, gênero ou orientação sexual. Foram debatidos detalhamentos de procedimentos que o banco deverá adotar (ou evitar) durante a contratação, durante o treinamento e o estabelecimento de igualdade de formação para que todas as pessoas possam desenvolver suas habilidades com igualdade.

Foi ainda apresentada ao banco uma proposta de incluir em nosso Acordo Marco a possibilidade de afastamento temporário para atendimento de violência intrafamiliar. A próxima reunião ficou agendada para o dia 30 de junho, quando o banco vai apresentar para os dirigentes  o seu Sistema de Qualidade de Vendas (SQV), a sua campanha interna contra as discriminações e pelo respeito à diversidade e informará se concorda com as melhorias e modernização do Acordo Marco.

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